DEBATE

Transporte escolar e situação das estradas é discutida na Câmara de Vereadores de Piratini

 

Vereadores reclamaram das condições das estradas Foto: Divulgação TP

O transporte Público Escolar e a situação preocupante das estradas do meio rural, mais uma vez foi alvo de discussão na Câmara de Vereadores de Piratini. Durante a sessão da última segunda-feira (11), os vereadores discutiram a realidade que muitos alunos do interior enfrentam diariamente com relação ao transporte escolar.

De acordo com o vereador Jimmy Carter (PMDB), muitos alunos do interior estão sem frequentar a sala de aula devido ao não pagamento de alguns transportes que são terceirizados pela Prefeitura municipal. “Um dos transportes terceirizados e que faz a linha nas localidades Passo da Cachoerinha e nova Sociedade, não está recebendo em dia. Foi pago apenas R$ 1 mil este ano.

Já o vereador José Auri (PT), manifestou preocupação com a situação e salientou que é necessário que haja um projeto imediatamente com relação ao assunto. Para o petista, o funcionário que faz a linha do transporte escolar e que não está recebendo em dia o seu salário como é devido, está também sem ter dinheiro suficiente para comprar os mantimentos para sua residência, pondera o vereador ao falar descontentemente sobre o valor recebido pelo empresário.

A reportagem do Tribuna do Pampa entrou em contato com o secretário de Educação, Gilson Gomes que disse desconhecer que o Executivo tenha pago somente R$ 1 mil para o transporte, porém afirmou que vai solicitar informações sobre o assunto. “Não tenho conhecimento sobre isso apensar da Prefeitura estar com atrasos nos salários. Na medida em que vai entrando dinheiro em Caixa, vai se realizando os pagamentos”, explica Gomes.

Outro ponto bastante discutido pelos vereadores durante a sessão foi o cancelamento constante da linha realizada empresa Embaixador, entre os municípios de Piratini e Canguçu, pela ERS 265. Para o vereador Marcial Lucas Guastuce, não é normal a empresa cancelar a linha tantas vezes. “Só neste ano, mais de cinco vezes a empresa Embaixador cancelou a linha e por isso, deixa de atender a comunidade que tanto precisa do serviço”, afirma.

O vereador Macega ressaltou que a estrada, embora esteja em condições ruins, não pode ser motivo para a empresa cancelar os serviços. De acordo com o vereador, outras tantas empresas estão interessadas em prestar o serviço que a empresa Embaixador está fazendo. “A próxima medida vai ser o encaminhamento ao Ministério Público da situação, pois a estrada está transitável e não pode ser alvo de manifestação ou pressão da empresa para que o trajeto seja asfaltado”, destaca.

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