YON KIPPUR
Na tradição judaica o dia do perdão é o dia mais festivo. Perdoar é talvez o maior gesto que se pode praticar com relação aos fatos inomináveis que a vida nos prepara.
Não o perdão da boca para fora, do faz de conta ou da indiferença. Nem o perdão que gera rancor como se vê no cotidiano.
O povo judaico sabe bem a importância do perdão. A bíblia, livro que fundamenta o catolicismo, está cheio de situações contraditórias que à luz da fé acatamos sem discutir.
Vejam que Jesus expulsou os vendedores do Templo, botando-os a correr juntamente com suas tralhas e seus animais.
Jesus, já crucificado, perdoou o ladrão arrependido. Há milhares de exemplos de perdões falsos. Tu podes ver que os judeus não se perdoam mutuamente com seus irmãos árabes.
O CORAÇÃO CHORA
O coração é o órgão do amor e do perdão. Não é o cérebro que é o órgão da lógica fria e bruta que te manda revidar a ponta de faca a ofensa recebida.
Coração ‘mole’ combate a razão pura e fria. A razão manda vingar e o coração manda perdoar.
Tu sabes que está é a festa do perdão! A Páscoa é tempo de reatar, recomeçar, esquecer dos males que te fizeram.
O coelho simboliza a paz, tanto quanto a pomba. Isso que coelho não põe ovos. A Páscoa como tudo, virou consumo e os comerciantes enchem os bolsos vendendo chocolate e doces.
As crianças nos meus tempos de menino visitavam os vizinhos e parentes para receberem um toquinho ou um doce. Nós gostávamos mais do toquinho …ora não! Doce tinha em casa que as mães preenchiam ovos vazios com amendoim doce.
JESUS…
… ressuscitou para mostrar que a morte não é o fim de tudo.
Há vida depois da morte. Há um paraíso e um inferno nos esperando do outro lado da morte. Nós escolhemos.