Três Toques – 19 a 25/JAN/2024

A FLOR E O ESPINHO

Já estamos gastando a ano novo. Há poucos dias vivíamos a euforia do Natal e do Ano Novo. Olhes no teu calendário e vejas que metade de janeiro já foi…

O tempo é inexorável, ninguém o detém, ninguém pode pará-lo. Quando te deres conta, passaram a meninice, a juventude e os anos vão se somando e tu és um velho, um pé na cova.

No cancioneiro brasileiro há uma música chamada a Flor e o Espinho de Nelson Cavaquinho que aborda este tema. Diz assim: “Tires teu sorriso do caminho que quero passar com a minha dor.”

Este é o retrato da vida. Depois ele vai dizer que “o espinho não machuca a flor” e assim por diante. O espinho e a flor são as alegrias e as tristezas. Assim é a vida, tem doçuras e amarguras. A sabedoria está em equilibrar estes elementos. Nem só alegria,nem só tristezas.

TEMPOS MODERNOS

Nós somos filhos destes tempos onde tudo se mistura, tudo se funde, tudo se sabe e ninguém sabe nada. Estamos tateando na escuridão de um mundo líquido onde o que ontem hoje já não é mais. Os algoritmos sairam do controle e se proliferam sem a vontade humana, sem princípios e sem ética.

A pergunta filosófica, de onde vim e para onde vou, tornou-se história. A pergunta agora é sem sentido. “Vou para onde a máquina me levar”. Nós humanos já não sabemos o que é natural e que é artificial, já não nos iludimos com a história de “rei” da criação, dono disto ou daquilo. Somos meros robos programados para não pensar, não agir e não fazer. Vamos na onda.

 

CONSCIÊNCIA

Temos uma saída pela consciência que as máquinas não têm. Usar bem a capacidade de amar. A máquina não ama.

Temos as emoções, os sorrisos, os abraços e beijos que a máquina não tem.

Nosso campo é o amor.

Nosso lar é o amor.

Nosso céu, nosso mar.

Nós somos o AMOR.

Indestrutível!

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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