A FLOR E O ESPINHO
Já estamos gastando a ano novo. Há poucos dias vivíamos a euforia do Natal e do Ano Novo. Olhes no teu calendário e vejas que metade de janeiro já foi…
O tempo é inexorável, ninguém o detém, ninguém pode pará-lo. Quando te deres conta, passaram a meninice, a juventude e os anos vão se somando e tu és um velho, um pé na cova.
No cancioneiro brasileiro há uma música chamada a Flor e o Espinho de Nelson Cavaquinho que aborda este tema. Diz assim: “Tires teu sorriso do caminho que quero passar com a minha dor.”
Este é o retrato da vida. Depois ele vai dizer que “o espinho não machuca a flor” e assim por diante. O espinho e a flor são as alegrias e as tristezas. Assim é a vida, tem doçuras e amarguras. A sabedoria está em equilibrar estes elementos. Nem só alegria,nem só tristezas.
TEMPOS MODERNOS
Nós somos filhos destes tempos onde tudo se mistura, tudo se funde, tudo se sabe e ninguém sabe nada. Estamos tateando na escuridão de um mundo líquido onde o que ontem hoje já não é mais. Os algoritmos sairam do controle e se proliferam sem a vontade humana, sem princípios e sem ética.
A pergunta filosófica, de onde vim e para onde vou, tornou-se história. A pergunta agora é sem sentido. “Vou para onde a máquina me levar”. Nós humanos já não sabemos o que é natural e que é artificial, já não nos iludimos com a história de “rei” da criação, dono disto ou daquilo. Somos meros robos programados para não pensar, não agir e não fazer. Vamos na onda.
CONSCIÊNCIA
Temos uma saída pela consciência que as máquinas não têm. Usar bem a capacidade de amar. A máquina não ama.
Temos as emoções, os sorrisos, os abraços e beijos que a máquina não tem.
Nosso campo é o amor.
Nosso lar é o amor.
Nosso céu, nosso mar.
Nós somos o AMOR.
Indestrutível!
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*