*Por Odilo Dal Molin
BUCÉFALO
Tu sabes quem foi bucéfalo e o que significa esta palavra no nosso queridíssimo idioma? Como todos sabem nossa língua é latina, romana como se usa dizer. Daí vem ‘céfalo’ que no bom português significa cabeça, cérebro.
Então, bucéfalo era o nome do cavalo de Alexandre, um dos maiores guerreiros que a humanidade já teve. A História de Alexandre, o Grande, e de seu bucéfalo até hoje se canta e estuda nas melhores academias.
Tu sabes desde os bancos escolares que acéfalo significa não ter cabeça, não ter cérebro. Na política se usa muito dizer que tal cargo está acéfalo, sem um diretor.
Acefalia, portanto, na política, significa que o dono do cargo não tem cabeça, é acéfalo. Não tem juízo. Qualquer semelhança com nossa Candiota é um mero e pobre acaso.
POBRE AMÉRICA – TRUMP
O maior BUCÉFALO no mundo de hoje, claro, é o DONALD TRUMP. Age como um cavalo intrépido, valente e forte, esmagando e atropelando tudo por onde passa. Dele dizem seus seguidores, emana energia, autoridade e poder.
Construiu uma riqueza espetacular, levantando edifícios e obras. É hoje um dos homens mais ricos de todas as Américas. Como todos os prepotentes, atropela os mais fracos e os menos favorecidos como insignificâncias. Seu ídolo é o dólar. Não o furado, mas o outro, o quente, a ‘bijuja’.
Trump é o retrato escarrado da arrogância americana. O dono da Verdade e da Moral. Aliás, ele é o IMPÉRIO moderno. Ele chama Deus de sócio e se sua arrogância quiser, ele é o próprio deus.
Se o Todo Poderoso estivesse à venda ele compraria e o adaptaria à sua verve insana. Ele tudo pode. A Justiça de seu País é a sua vontade, o seu querer.
A AMÉRICA tem o maior arsenal químico-bélico do mundo. Já queimaram a Ásia e a África várias vezes.
A arrogância norte-americana é abissal e seu bucéfalo é o Trump.
Vamos cantar, como gaúchos..Lá vem a AMÉRICA a cavalo, montando seu bucéfalo…
CAVALINHOS…
… somos todos, que trotamos em busca da felicidade nossa e de nossos irmãos. Que a JUSTIÇA sobreviva para todos…
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
