*Por Odilo Dal Molin
VIDA, BENDITA VIDA
Alguém deve ter dito que viver é uma epopéia e eu digo também, viver é perigoso. Há imensos espaços, zonas escuras e sem brilho por onde vicejam perigos à procura dos incautos.
É comum, todos conhecemos pessoas que têm comportamento vil, seja com delírios, seja por maldade. São os mentirosos, os traidores e os demagogos.
A política é um dos campos propícios para este tipo de gente. O que os políticos mentem não tem igual. Na busca de apoio, do voto e da vitória eleitoral, o candidato move céus e terra. Promete a felicidade, a solução de todos os problemas. Nada faltará. As promessas de emprego sem a menor possibilidade de cumprir são o colírio que o ingênuo precisa para lubrificar seu olho bobo e delirante.
No ‘Paraíso das eleições’ tudo é fácil, tudo está à mão. Como não foi realizado ainda? Como isto, como aquilo não foi resolvido? Prometo que vou fazer! Na minha mão vai ser diferente! Sou candidato para fazer o que nunca foi feito antes.
CHORUMELAS
O eleitor de boa fé e de vergonha, sabe que a resolução dos problemas não é fácil, nem imediata. As coisas acontecem ao longo da jornada. Sabe, por vivido que o coletivo é muito maior do que o privado, que não há soluções sem o trabalho de todos em bem da comunidade.
Sua Excelência, o eleitor, é uma “entidade” peculiar: crê nas promessas absurdas e promete (jura) o voto a todos os candidatos que encontra.
É ‘comovente’ o abraço do eleitor no candidato que busca apoio. Jura os votos de toda família, até dos ‘conhecidos’ e amigos. Quando, quando, quando vem a ‘mordida’.
Toda ‘mordida’ é doída, dolorida. Como é dolorida. O remorso de quem vende o voto só é menor do que quem ‘compra’ o voto.
ESQUINAS…
As esquinas e as sombras escondem um sem número de falcatruas, de mau caratismo. Onde se compram e vendem D IG N I D A D E S.