Três Toques- 9 a 13/MAR/2023

FEMININO
O mundo feminino regorgitou de alegrias e comemorações pela passagem do “Dia da Mulher”. Claro, muitos abraços, felicitações e tudo o mais que se espera nessas datas, digamos, românticas.

Por baixo, rola um rio caudaloso de desrespeito, ingratidão e até negação de direitos já consagrados ao mundo feminino. Não vou falar de feminicídio porque isto me repugna. Também não falo da violência física por ser repugnante.

As mulheres, como gênero, começaram a ser diminuídas, quando aceitaram a denominação de “sexo frágil”. Sem perceber foram diminuídas, deixaram que o suposto “sexo forte” tomasse as rédeas e se apoderasse das suas vidas e as colocasse em plano inferior.

MASCULINO
O pretenso sexo forte ocupou majoritariamente o vácuo deixado pelas mulheres e se apoderou do comando das vidas humanas, impondo uma sociedade machista.

Os homens hoje já compreendem que uma nova sociedade está nascendo graças à luta sem trégua das mulheres por direitos iguais.

A humanidade já viveu sob o Matriarcado. Não foi nem pior nem melhor do que o Patriarcado. Os humanos vivem em ciclos e precisam aprender a viver dignamente.

ME DÊ A MÃO
As mulheres não têm nada de sexo frágil. Ralam tanto ou mais que os homens. São as rainhas da “dupla, tripla e até quádrupla jornada”. Às vezes sorrindo, às vezes chorando, vão em frente levando vidas.

Os homens são companheiros de caminhada. Muitos ainda precisam aprender a caminhar ao lado, o que por certo acontecerá.
Mulheres e homens não precisam de nada senão respeito mútuo. Muuuito respeito e algum afago.

“Vem, vamos sair
Para ver o sol …
Vem, me dê a mão
Vamos sair e ver o sol”
(A.C. Jobim) vem ouvir

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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