Missas foram conduzidas pelo padre Junior Foto: Divulgação
Com o tema “São Manuel Jubilosos de Esperança”, de 14 a 17, a comunidade católica de Pedras Altas celebrou o padroeiro do município, São Manuel. Inicialmente com a realização do Tríduo de Missas, a festividade encerrou no dia 17, dia do padroeiro, com um café comemorativo. Em razão da chuva, não aconteceu a tradicional procissão.
Mesmo com chuva, missa contou com bom número de fieis Foto: Divulgação
A festividade foi coordenada pela Paróquia Nossa Senhora da Luz, de Pinheiro Machado, que é a responsável também pela comunidade São Manuel, de Pedras Altas, e que tem a frente o pároco Elautério Conrado Junior, o padre Junior. “Foi uma bonita celebração, com uma boa presença de pessoas, só podemos agradecer”, disse padre Junior.
Além da programação religiosa, a festividade contou com um baile da terceira idade realizado no CTG Sentinela de Pedras Altas.
SOBRE SÃO MANUEL
São Manuel também da nome à igreja católica da cidade Foto: Divulgação
Registros apontam que a Capela de São Manuel foi inaugurada em 24 de fevereiro de 1930 e que ela nasce a partir da devoção do fazendeiro Manuel, que após passar por uma enfermidade, prometeu que iria construir uma capela. Ao vencer a doença, ele constrói e coloca o nome do padroeiro de São Manuel, santo com mesmo seu nome.
Conta a história, que São Manuel é contemporâneo de São Sebastião, São Jorge e Santo Expedito, que morreram durante a perseguição da Igreja, antes da sua liberdade religiosa conquistada no Edito de Milão, promulgado a 13 de junho de 313 pelo imperador Constantino (306-337), assegurando a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano.
Antes disso, Juliano, não aceitando a Igreja, se tornou apóstata, traidor da fé, cheio de ambição e orgulho, resolve a iniciar-se nas crenças pagãs, indo contrário a fé do Império.
Em 361, quando Juliano (último imperador pagão do mundo romano, e por isso ficou conhecido na história como “o Apóstata”) assume o cargo mais alto do império, se vira contra o Cristianismo, querendo restabelecer a mitologia Greco Romana. Voltou para a igreja no tempo do terror, reabrindo as portas dos cárceres para os cristãos.
Em 363 ele declara guerra contra o Império Persa, que para as negociações para a paz envia três embaixadores para negociar com Juliano a paz entre eles.
Não aceitando, Juliano manda martirizar São Manuel e descarrega nos embaixadores o ódio contra o Cristianismo e também contra os Persas, submetendo os embaixadores a humilhante processo de morte. E se recusando a abdicar da fé Cristã, acabou sendo decapitado.
Com a morte de Juliano, termina, definitivamente, a perseguição contra o Cristianismo e a igreja católica a viver em paz.
São Manuel é uma devoção que vem passando de geração em geração.
