Uma eleição diferente

Uma eleição diferente. Esta tem sido a frase que mais se ouve nos últimos dias nos meios políticos, quando se refere ao processo eleitoral deste ano.

Com um calendário mais curto, com as doações de campanha por parte de empresas proibidas e uma profunda crise política no país, com descrença da população, o resultado só podia ser uma sensação esquisita.

Entretanto, apesar das redes sociais terem ganho uma importância maior nesta campanha, a forma de abordagem ao eleitor continua praticamente a mesma. Contudo, a impressão que se tem, é que o corpo à corpo nestas eleições ganharam mais importância.

Na verdade, a Justiça Eleitoral brasileira, na ânsia de coibir abusos, deixou as campanhas chatas, sem brilho. Nada, ou quase nada pode. Num país como o nosso, onde as expressões culturais são imensas, proibir música ao vivo nos comícios foi de um tremendo mau gosto. A música atrai as pessoas para a festa da democracia.

Já está mais que provado, que não são bonés, camisetas, chaveiros e comícios com música que desequilibram uma eleição. Mas enfim, estamos a menos de dois dias das eleições municipais que vão decidir quem serão os mandatários nos próximos quatro anos de nossas cidades, assim como quem serão os responsáveis pela fiscalização e elaboração de leis.

Estas são as eleições mais importantes em nossa opinião, pois como já dito, é nas cidades que as pessoas vivem e nelas que as coisas de fato acontecem. Vote consciente neste domingo, 2. Quem vende seu voto, além de cometer crime, não terá mais direito algum para os próximos quatro anos.

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