Uma onda chamada Hidrogênio

Na corrida contra o aquecimento global, as nações concentram seus esforços na busca de uma solução que seja capaz de substituir os combustíveis fósseis largamente usados (petróleo e carvão mineral).

A primeira vista o desafio não se mostra tão difícil, uma vez que possuímos cientistas espalhados ao longo do mundo, além de bilhões de dólares a disposição. Contudo, existem alguns limitantes nesta busca. O primeiro deles é que esse novo combustível precisa ter uma boa relação entre poder energético e a densidade, ou seja, não pode ocupar grandes espaços para sua armazenagem. Imagine o porta-malas de um carro ser ocupado pelo tanque de combustível! O segundo desafio é quanto a portabilidade. Sendo a densidade algo que também influenciará no transporte, a portabilidade não pode oferecer riscos elevados para as partes envolvidas. Acidentes no transporte devem ter soluções mitigatórias rápidas e sem impacto para a vida humana.

Nesta linha, o Hidrogênio tem se mostrado uma boa solução para as nossas necessidades. Apesar de já ter sido uma opção de combustível no passado (tema de uma futura coluna, aguarde!), as novas tecnologia e escala de demanda tornam essa solução cada vez mais viável.
Contudo, precisamos alertar que nem todas as “Soluções de Hidrogênio” são iguais. Atualmente existem três tipos de “Hidrogênio”: Hidrogênio cinza, que é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis. Hidrogênio azul, semelhante ao cinza, contudo, na sua cadeia produtiva são capturadas as partículas de carbono. Por fim, o Hidrogênio verde, produzido a partir de biomassa ou biogás. Logo, vamos abordar cada um…

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