NÃO À PRIVATIZAÇÃO

Vereador candiotense realiza peregrinação em favor das estatais

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Entre as visitas, o parlamentar esteve em Nova Santa Rita e conversou com a prefeita Margarete Ferretti (PT) Foto: Divulgação TP

Diante da possibilidade da venda das estatais e, principalmente, da retirada do plebiscito, o vereador Fabiano Oswald (PT) têm percorrido diversas cidades do Estado para garantir apoio dos gestores. Conforme avaliou, empresas como a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e o Banrisul, que estão na mira para serem privatizadas, são importantes indutoras de desenvolvimento para os gaúchos.

Até agora, conforme contou ao TP, sete municípios já foram visitados: Capão do Leão, Rio Grande, Dom Feliciano, São Leopoldo, Taquari, Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul. Segundo o idealizador da iniciativa, a intenção é totalizar 50 Prefeituras até o dia 10 de maio. “A ideia surgiu durante reunião de um grupo da Frente em Defesa do Patrimônio do Povo Gaúcho que eu faço parte. Decidi iniciar o roteiro pelas Prefeituras que eu tenho mais relação – Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB) – e a partir daí articular visita em outros que possam contribuir com essa luta”, detalhou.

Para Fabiano, diante da posição que ocupa no Legislativo local, não haveria possibilidade de uma omissão sobre o tema. “Em Candiota temos a CRM e é aqui que temos a maior reserva de carvão mineral do país, é o nosso verdadeiro ouro negro. Não podemos simplesmente entregar o patrimônio que é de todos os gaúchos para a iniciativa privada. Os países da Europa estão reestatizando várias empresas privatizadas no passado e aqui no Brasil os governos estão caminhando na contramão, a serviço das multinacionais que querem explorar as nossas riquezas”, disse.

Segundo avaliou o vereador petista, os prefeitos têm entendido a proposta em defesa do plebiscito e apoiado a iniciativa. “Eu tenho usado o exemplo dos taxistas em vários espaços de fala – o profissional que usa o carro para trabalhar e ganhar o seu dinheiro e que quando enfrentar dificuldades não vai vender seu carro. O Estado alega problemas financeiros e diz que a solução é vender as estatais, sendo que essas empresas bem geridas dão lucro, mas quando elas forem privatizadas o que mais o Estado vai vender?”, questionou.

Em maio, de acordo com o planejamento de Fabiano, há a expectativa de uma articulação para que as associações regionais dos municípios também agreguem forças à luta e, juntos, obtenham êxito para que a consulta sobre a venda das estatais seja realizada.

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