ABASTECIMENTO

Chuva da última semana não reduz período de racionamento de água em Hulha Negra

Município é abastecido, exclusivamente, por poços artesianos

Residências de muitas famílias ainda estão sendo abastecidas através de caminhão-pipa Foto: Divulgação TP

O acumulado de chuvas registrado pela Emater/Ascar, que chegou a 200 milímetros em algumas localida­des de Hulha Negra, não alterou a forma de abastecimento de água potável na cidade. Desde dezem­bro o município enfrenta um ra­cionamento diário de 4h, das 13h às 17h, chegando a se estender em alguns pontos da cidade. Isso ocorre pelo fato do município ser abastecido, exclusivamente, por poços artesianos e não pela água da chuva como ocorre em outros municípios.

Atualmente, a captação de água ocorre na média dos 30 mil litros/hora nos seis po­ços artesianos do município. Caminhões-pipa e um trator são responsáveis pela distribuição de água na sede e interior do município diariamente, sendo que 280 famílias ainda necessitam do abastecimento no interior.

Em entrevista ao Tribuna do Pampa, o prefeito Rena­to Machado lembrou que uma grande dificuldade encontrada pelo município faz referência a falta de atenção por parte do Governo do Rio Grande do Sul. O gestor explica que de um poço localizado em Candiota, mas que atende também Hulha Negra e com capacidade de produção de 25 mil litros/hora, são utilizados atualmente apenas 3 mil litros/hora. “A bomba instalada não comporta e solicitamos ao Estado a liberação da substituição da bomba por uma de maior capa­cidade com recursos próprios do município, mas ainda não obtive­mos autorização. Também já es­tamos contatando com o prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, para conseguir autorização para a troca do equipamento. Temos recursos do Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra) para a aquisição da bom­ba, o que nos permitiria atender em média, 170 famílias com esse poço, uma grande parcela de pessoas atendidas atualmente. Já existe uma rede de distribuição, basta a troca da bomba, é uma judiaria não conseguirmos fazer o Estado entender essa necessidade de mais acesso a água potável, para beber”, relatou o prefeito.

 

 

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