EDUCAÇÃO

Falta de comunicação gera transtorno na matrícula de alunos em escolas estaduais

Prefeitura e vereador ajudaram a solucionar o problema. Alunos deverão ser matriculados na escola Ponche Verde, que possui 40 vagas

Prefeitura e vereador ajudaram a solucionar o problema. Alunos deverão ser matriculados na escola Ponche Verde, que possui 40 vagas Foto: Divulgação TP

Um problema de comunicação acabou gerando desentendimento e dissabores a um grupo de pais de alunos ingressantes no ensino fundamental em Piratini. Os pais, que haviam realizado a pré-inscrição na página de internet da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e com isso, solicitado como preferência três escolas estaduais que ficariam próximas de suas residências – Inácia Machado da Silveira, Ponche Verde e Ruy Ramos -, foram informados de que estas escolas não tinham mais vagas.

Desta forma, pelo menos 15 pais e mães de alunos, se organizaram e pressionaram o Estado, juntamente com o vereador Marcial Lucas Guastuce, o Macega (MDB). Eles realizaram reuniões a fim de discutir as alternativas cabíveis para que os seus filhos não ficassem sem frequentar a sala de aula em 2018. Numa dessas reuniões, como paliativo, a Secretaria Municipal de Educação – já que não havia vaga em nenhuma escola estadual -, informou aos pais que havia vagas disponíveis na escola Vera Moreira, no bairro Padre Reinaldo, no entanto, os pais entenderam que a instituição ficaria muito longe.

No entanto, a secretária municipal de Educação, Fransilene Madruga, esteve em Pelotas, onde se reuniu com a 5ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), para discutir sobre o assunto e buscar alternativas para que os ingressantes no ensino fundamental não encontrem problemas logo no inicio da fase escolar.

TEM VAGAS – Os pais de alunos, acompanhados no vereador Macega, retornaram na manhã da última quarta-feira (10), na Prefeitura para conversar com o prefeito em exercício Gilson Gomes e secretária Fransilene, para novamente discutirem o assunto, Desta vez, de uma forma mais passiva, já que o problema não passou de um mal entendido, qual seja, a falta de comunicação.

Ao que tudo indica, conforme apurou o vereador Macega – que acompanhou e realizou reuniões a fim de auxiliar os pais preocupados -, o que faltou, possivelmente, foi comunicação da 5ª CRE com as escolas estaduais do município. “Eles estavam contabilizando que a Ponche Verde tinha apenas 25 vagas, mas na verdade são 40”, afirmou o vereador.

Já em contato com a escola Inácia Machado da Silveira, mais três vagas foram abertas, enquanto que na escola Ruy Ramos ainda não foi informado. “Na verdade só a escola Ponche Verde irá suprir o número de vagas necessárias”, explica o parlamentar.

Embora não seja atribuição da Secretaria de Educação de Piratini, nem mesmo do município, no entanto, o prefeito em exercício e a secretária de Educação, fizeram questão de se reunir com os pais a fim de buscar alternativas para os problemas encontrados. “O importante é que os alunos ingressantes comecem o ano letivo em sala de aula”, expressou a Francilene.

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