Encontros de música, palestra e oficinas encantam o público Foto: Divulgação TP
Neste fim de semana, duas cidades da região vão receber o projeto Rodas de Choro e Chimarrão – conectando manifestações culturais. Em Pinheiro Machado, o evento acontece no sábado, 30, no Ginásio Municipal de Desporto, a partir das 15h. Já em Pedras Altas o projeto será desenvolvido às 14h de domingo, 31, durante a programação da 3ª Fejupa.
Rodas de Choro e Chimarrão são encontros que envolvem música, palestra, oficinas, distribuição de um libreto com histórias e partituras e uma exposição portátil. Neste sentido, utilizando hábitos populares tradicionais, como a “roda de chimarrão” e a “roda de choro” – estabelece a conexão entre as manifestações culturais, descrevendo situações que trazem o chimarrão como elemento central, além de enaltecer a participação dos músicos gaúchos no movimento nacional do chorinho.
Figueiredo e Samuca, idealizadores do projeto Foto: Eduardo Rocha/Especial TP
O projeto leva às cidades do interior do Rio Grande do Sul o conhecimento de uma identidade nacional que, também, pertence ao gaúcho. A iniciativa é de Pedrinho Figueiredo e Samuca do Acordeon. O grupo conta com um regional formado por Fernando Sessé (pandeiro), João Vicente Macedo (violão de sete cordas), Fábio Azevedo – “Cabelinho” (cavaquinho), Pedrinho Figueiredo (sax soprano e flauta) e Samuca do Acordeon (acordeon). As intervenções e textos no libreto sobre o chimarrão são de Heleno Cardeal. Já os textos do libreto sobre músicas e compositores são de Arthur de Faria.
Pedrinho Figueiredo diz que o chimarrão andou longe, às vezes “costeado” por uma milonga e às vezes por um chorinho. Samuca, responsável pela pesquisa do repertório, reforça: “Há anos atrás, músicos gaúchos, tomando chimarrão e ouvindo a Rádio Nacional, desenvolveram um jeito próprio de tocar Choro, e isso, misturado com influências regionais, virou bugio, vanera e vanerão”.
SAIBA MAIS – O projeto foi aprovado no edital de concurso “Pró-cultura RS FAC – #juntospelacultura”, no qual recebe o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura e conta com o apoio da TVE – Fundação Piratini, da NutriMate, Agência Visual e Termolar.
