Papo de Redação 09/08/2019

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MAC 1
A decisão do governo atual de Candiota de não dispersar energia em saber de quem é o DNA da rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC) e focar em consertar ao menos os pontos mais críticos, ganha simpatia na opinião pública. Agora, a exemplo do ano passado, uma nova leva de obras serão executadas. Neste ano, serão inves­tidos cerca de R$ 1 milhão, oriundo do Financiamento de Infraestrutura e Saneamento (Finisa) de R$ 5 milhões, feito junto a Caixa Econômica Federal (CEF), sendo os outros R$ 4 milhões investidos em outras áreas.

MAC 2
Analisando os novos trechos a serem atacados, falta aquele embaixo das correias de carvão, em frente à Usina de Candiota. O problema ali surgiu devido a uma obra de tubulação executada pela CGTEE, que é a dona da usina. A Prefeitura tenta há muito uma negociação para que a estatal federal execute o reparo, mas isso não avançou e parece que não vai, pois de 2016 para cá, a CGTEE não possui mais o perfil histórico de ser uma empresa também preocupada com as demandas da comunidade.

MAC 3
Outra situação que a Prefeitura deveria avaliar nessa nova etapa, é a recomposição dos quebra-molas, tanto na João Emílio, quanto na sede do município, que foram demandas levantadas pelo Movimento SOS MAC e que comprovadamente reduziram o número de acidentes. Devido às obras de recapeamento nesses locais, as lombadas diminuíram de tamanho e perderam sua função, que é diminuir a velocidade.

POLÊMICA EM CANDIOTA
A proposta do vereador Dinossane Pech (PSDB) de dar nomes as ruas numeradas da Vila Operária, em Candiota, deve colocar vizinhos em lados opostos nesta sexta-feira (9), durante uma audiência pública marcada para às 18h30, no plenário da Câmara de Vereadores. Por um lado, há o grande transtorno de uma mudança dessa envergadura e de uma vez só, sem um debate mais aprofundado. E de outro tem as famílias dos ho­menageados. Situação bem delicada.

FORMATURA EM PINHEIRO
Durante a ses­são ordinária desta se­mana, o vereador Re­nato Rodrigues (PSDB) anunciou e convidou os colegas para a sua co­lação de grau. “Aos 50 anos consegui concluir o Ensino Médio e es­tou muito feliz, ninguém mais vai poder dizer que eu sou um ignorante e analfabeto. Quando era novo precisei ajudar a minha mãe e o meu pai, comecei a traba­lhar cedo e não pude estudar, mas agora eu consegui”, comemorou. O parlamentar concluiu os estu­dos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Hipólito Ribeiro. Quebrando o protocolo da Câmara de Vereadores, o público que acompanhava a reunião, de forma espontânea, aplaudiua vitória.

AUDIÊNCIA EM PINHEIRO 1
Para quem acredita que a educação pode transformar o mundo, a audiência pública, realizada nesta terça-feira (6) em Pinheiro Machado, foi uma ver­dadeira injeção de ânimo. Na oportunidade, a convite da Comissão Temporária que trata das potencialidades do microclima do município, um grupo de estudantes do curso de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apresentou os dados obtidos a partir da instalação de estações meteorológicas em pontos estratégicos do interior. Com os relatórios, segundo afirmaram, já foi possível provar que Pinheiro Machado possui o inverno mais frio do que São José dos Ausentes.

AUDIÊNCIA EM PINHEIRO 2
Esse projeto, colocado em prática a partir de 2017, vem sendo realizado graças a muita força de vontade. Oriundos de uma instituição pública – que está diante da possibilidade de fechar as portas em função do corte de verbas do Governo Federal – os acadêmicos precisam contar com ajuda financeira até mesmo para o deslocamento quando, em meio a condições favoráveis de fenômenos climáticos interessantes para análise in loco, passam alguns dias em Pinheiro Machado. Eles não ganham um centavo da universidade para realizar as pesquisas, mas continuam fazendo por amor à me­teorologia.

AUDIÊNCIA EM PINHEIRO 3
O que não se pode deixar de registrar, mais uma vez, é a baixa adesão da comunidade local diante da realização de uma audiência pública. Se for o pro­blema de horário que usam como desculpa para não comparecer, então é provável que não exista um turno adequado para tal – à tarde ninguém vai; à noite também não. Enquanto os estudantes tornavam público os dados meteorológicos, nem 20 pessoas assistiam. Se não era uma oportunidade e tanto para a comunidade escolar se fazer presente e lembrar aos jovens pinheirenses que a qualificação vai muito além do ensino médio?! As portas das universidades, apesar de ameaçadas pelo tal contingenciamento de 30% dos repasses, ainda estão abertas. Ainda é possível ter acesso e vislumbrar uma vaga por lá.

AUDIÊNCIA EM PINHEIRO 4
Enquanto isso, o que os acadêmicos mostraram ali foi um total domínio da área que estudam. Isso era notório por quem acompanhava a apresentação e foi confirmado quando o representante da Embrapa foi con­vidado a falar. Visivelmente admirado com a explanação do grupo, Jair Nachtigal disse que estavam diante de uma verdadeira aula sobre meteorologia. É uma pena que Pinheiro Machado talvez não esteja preparada para tanto. Como lamentou o vereador Jaime Lucas (MDB), “os dados estão aí, temos os registros e condições a nosso favor, mas o maior desafio é mudar a mentalidade das pessoas”.

ITR EM PINHEIRO
Está marcada para esta segunda-feira (12), às 9h30, na Câmara de Vereadores de Pinheiro Machado, uma audiência pública para debater os valores de terra nua divulgados pela Prefeitura. A proposta da reunião é uma indicação do vereador Fabrício Costa (PSB), que alega valores fora da realidade para que os proprietários façam a autodeclaração e posterior quitação do Imposto Territo­rial Rural (ITR). Ainda na última semana, o TP entrou em contato com o prefeito Zé Antônio sobre a possibilidade de um debate e da alteração da tabela. Na oportunidade, o gestor negou qualquer mudança e disse que os valores estão de acordo com um estudo técnico.

EMATER DE HULHA
Por mais um ano, a reportagem do Tribuna do Pampa contou com a disponibilidade e parceria da Emater, através da técnica Maria Thomaz para produzir o material jornalístico desta edição que estará também, circulando durante a 24ª edição da Festa do Colono de Hulha Negra. Com seriedade, porém entusiasmo, nossa equipe percorreu diversos quilômetros pelo interior do município acompanhada de Maria, que falou sobre a composição do café e contou algumas curiosidades – fa­tor fundamental para chegarmos ao resultado esperado. Fica o registro do nosso agradecimento a esta importante instituição.

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