Papo de Redação 26/10/2018

PRIVATIZAÇÕES
Tanto José Ivo Sartori (MDB) como Eduardo Leite (PSDB) já declararam suas intenções em privatizar a CEEE, CRM e Sulgás. O atual governador tentou durante seus quatro anos, mas foi barrado pela Assembleia Legislativa. Durante reunião esta semana da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), em Pelotas, com a presença de Eduardo Leite, o prefeito de Candiota, Adriano dois Santos, entregou ao candidato a governador (foto), uma cópia da carta que foi redigida no 5º Seminário Internacional de Energia para o Desenvolvimento – o Papel Estratégico das Empresas Públicas, junto a um documento do Sindicato dos Mineiros e da Prefeitura de Candiota, que pede a não privatização das empresas públicas do Estado, em especial a CRM, que tem sua única unidade produtiva em Candiota.

(In)SEGURANÇA EM CANDIOTA 1
Há um clamor popular para que Candiota seja a cidade de outros tempos. O fato é que esse parece ter mesmo ficado no passado. Durante a reunião realizada esta semana para debater o tema (in)segurança, foi lembrado que há 10 anos, o município possuía 30 policiais militares lotados na cidade. Também que há duas décadas, o município possuía cerca de oito policiais civis na ativa e um delegado titular, sendo praticamente todos residentes na cidade. Hoje, a Delegacia de Polícia tem apenas um policial e que não reside em Candiota. Dos atuais apenas 13 brigadianos, um somente mora na Capital do Carvão.

(In)SEGURANÇA EM CANDIOTA 2
É importante lembrar que quando Candiota possuía efetivo policial e até um delegado titular, inclusive com escala de plantão na DP, a cidade era bem menor do que é hoje. Esse quadro desolador nos coloca frente a um discurso torto neoliberal, que diz que o Estado (enquanto ente) precisa ser diminuído para poder cuidar da segurança, saúde e educação. ‘Precisamos privatizar para cuidarmos dessas áreas’, bradam os paladinos desse pensamento. O que se nota é que cada vez mais o Estado diminui e o cidadão fica ainda mais desassistido, especialmente na área de segurança. Candiota é um clássico exemplo disso.

PAVIMENTAÇÃO EM HULHA
A pavimentação do último trecho não pavimentado da avenida Getúlio Vargas, em Hulha Negra está em compasso de espera. O edital já foi lançado pela Prefeitura e a obra será viabilizada através de duas emendas parlamentares, dos deputados Paulo Pimenta e Fernando Marroni, de R$ 250 mil cada. As propostas devem ser apresentadas no dia 5 de novembro, às 9h, no Setor de Licitações. Conforme o secretário de Obras Serviços Públicos e Trânsito, engenheiro Wagner Tavares, a pavimentação deverá ser realizada com blocos de concreto intertravados, com espessura de oito centímetros. Além disso, o edital prevê a realização da drenagem pluvial, meio-fio e calçadas com pavimentação táctil. Tavares salienta que serão contempladas duas áreas de 2.677,81 metros quadrados (m²) e 1.676,28 m².

RUAS EM PINHEIRO 1
Buscando resolver a situação caótica das vias urbanas de Pinheiro Machado, o promotor de Justiça Adoniran Lemos Almeida Filho instaurou um inquérito para que o Executivo tome as devidas providências. Em conversa com o TP, Adoniran disse que agora conta com o apoio da comunidade para determinar onde serão os primeiros reparos. “Pensando que não existem condições de arrumar todas as ruas ao mesmo tempo, faço um chamamento para que as pessoas venham até a Promotoria no sentido de eleger as prioridades, o que está pior e por onde começar”, explicou.

RUAS EM PINHEIRO 2
Neste sentido, o secretário de Obras Rui Sérgio Duarte disse que este é o melhor caminho para amenizar a situação das ruas no município. “A demanda é muito grande, realmente. Todos os dias nós recebemos uma série de reclamações que não conseguimos atender e o jeito é elencar as piores para começar o serviço por aí”, comentou à reportagem.

LEILÃO EM PINHEIRO 1
Durante sessão ordinária desta terça-feira (23), o vereador Mateus Garcia (PDT) disse que, em conversa com o prefeito Zé Antônio, foi informado que a maioria dos bens do município que poderiam ir para leilão e amenizar a crise financeira não estão regularizados. “Para pensar em fazer um leilão é preciso regularizar a situação desses imóveis e certamente arcar com um valor significativo. Nesse período tantos mandatos passaram e como não precisaram nem devem ter ficado sabendo que aquele prédio não contava averbação no cartório de registros”, lamentou.

LEILÃO EM PINHEIRO 2
Para o vereador Cabo Adão (PSDB) a única saída para resolver o problema financeiro do município é vendendo imóveis. “Desde o ano passado eu falo que tem que vender os bens e saldar a dívida que temos com os funcionários – que são os nossos colaboradores e muitos estão com o nome sujo porque não recebem seus salários em dia”, justificou o parlamentar. Na oportunidade, solicitou pedido de informações do valor arrecadado com aluguel da rodoviária e gastos com água e luz. Para ele, a proposição visa acabar com os desperdícios praticados. “As informações que chagam é que aquele prédio dá prejuízo ao nosso município e isso tem que ser verificado”, falou Adão.

LEILÃO EM PINHEIRO 3
Para o presidente do Legislativo, Jaime Lucas (MDB), a saída imediata deve ser buscar um empréstimo. “Já está devendo mesmo, então vamos buscar R$ 5 milhões junto ao Banrisul para pagar em quatro anos. Deixa o ICMS como garantia e o Estado vai aceitar, quita todos os salários atrasados, paga o 13º e começa da estaca zero. Assim se faz todos os cortes a partir do ano novo, fica tudo ajustado e todo mundo trabalhando em cima dessa ideia”, sugeriu. Neste sentido, conforme explicou, o atual governo pagaria a metade do empréstimo e o próximo a outra metade. “Enquanto isso se ganha tempo para regularizar todos esses prédios e fazer o leilão”, justificou.

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