DEFESA DO CONSUMIDOR

Prefeitura de Bagé multa operadoras de telefonia em quase R$ 2 milhões

Secretário Bayard concedeu coletiva á imprensa

Secretário Bayard concedeu coletiva á imprensa Foto: Rodrigo Sarasol/Especial TP

A Prefeitura de Bagé, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI) e do Procon/Bagé, anunciou, em coletiva de imprensa na manhã de hoje (18), a sanção de quase R$ 2 milhões a duas operadoras de telefonia que atuam na região. De acordo com o titular da SDI, Bayard Paschoa Pereira, as empresas Vivo e Tim foram notificadas por não oferecerem atendimento presencial em Bagé, uma exigência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para cidades com mais de 100 mil habitantes. “A multa da operadora Vivo é de R$ 1,2 milhão, enquanto a da Tim é de R$ 750 mil. Esperamos que com essa medida as empresas cumpram o que exige a Anatel”, afirma.
O titular da SDI ressalta que, atualmente, o Procon funciona “quase como um escritório de luxo” das empresas, tamanha a demanda de reclamações, o que confirmou o responsável pelo órgão, Fábio Laud. “É importante destacar que a Vivo conta com duas franquias em Bagé, entretanto, são apenas comerciais. Muitas vezes, o consumidor procura a loja para resolver o problema, sai de lá com um novo prefixo e o problema dobrado. As reclamações que chegam no Procon alcançam mais da metade da porcentagem de atendimento mensal”, fala Bayard.
Em sua fala, Laud observa que a forma como as empresas tratam o consumidor, muitas vezes, agride o princípio da informação e da boa fé. “São companhias que desrespeitam o cliente, são desastrosas no pós venda e a reclamação acaba no Procon. Sou grato ao Bayard por dar a devida atenção ao tema, buscando que, através da aplicação da sanção, as operadoras corrijam suas condutas”, pondera. As empresas serão acompanhadas pelos fiscais da secretaria para que soluções sejam encontradas. “Acredito que esta medida possa servir de modelo a inúmeras cidades que sofrem com a falta de atendimento ou qualidade de sinal e não pressionam as empresas, que tem não tem problemas de liquidez e podem investir em melhorar o atendimento ao cidadão”, conclui Bayard.

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