DESENVOLVIMENTO RURAL

Programa estadual financia projetos coletivos de 660 pecuaristas familiares

Assinatura do contrato coletivo pelo diretor José Alexandre Rodrigues, secretário Tarcisio Minetto e produtor Luis André Sasso Foto: Divulgação TP

Mais de 660 pecuaristas familiares gaúchos serão beneficiados em 2017 pelo Programa de Apoio Leite Gaúcho e a Pecuária Familiar, da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). Para esta edição, houve consenso entre pecuaristas e técnicos de que os projetos devem ser executados para beneficiar associações e coletivos, e não propostas individuais. Neste ano, a SDR vai investir R$ 455 mil para a compra de equipamentos de uso na pecuária familiar. Os recursos são do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), financiados pelo BNDES.

O primeiro contrato coletivo foi assinado pela SDR com a Associação de Produtores Rurais do Xanota, de Rosário do Sul. A entidade está habilitada a receber R$ 15 mil, que devem ser aplicados na aquisição de uma balança para pesagem de bovinos e de um carrregador de animais. Conforme o presidente da Associação, Luis André Sasso, os associados criam gado em uma área que perfaz 380 hectares.

“Esses equipamentos beneficiarão as operações e o manejo da pecuária familiar, seja no controle de ganho de peso, no ajuste de carga animal em seus pastos e, com certeza, no momento da comercialização”, explica o secretário da SDR, Tarcisio Minetto.

O Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria é responsável pela gestão do Programa de Apoio Leite Gaúcho e a Pecuária Familiar, que recebe propostas das associações para que sejam avaliadas e, se aprovadas, contempladas pelo programa. “Este programa possibilita que os pecuaristas familiares acessem recursos fundamentais para o aumento da produção e para a sustentabilidade da propriedade”, diz o diretor de Agricultura Familiar e Agroindústria da SDR, José Alexandre Rodrigues.

Mais 20 projetos já foram autorizados, contemplando equipamentos como tosquiadeiras, estrutura para manejo ovinos, botijão de sêmen, ultrassons, infraestrutura para galpões, cercas e salas de ordenha e plantadeira para plantio direto, entre outros. Essas demandas foram autorizadas com base em consenso entre pecuaristas familiares e técnicos da Emater/RS, conveniada da SDR, para que fosse beneficiado o coletivo em detrimento do individual.

Comentários do Facebook