EDUCAÇÃO

Projeto Tabuada Viajante incentiva o aprendizado em escola de Hulha Negra

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Alunos levaram maletinhas com a tabuada para casa Foto: Divulgação TP

Tabuada. Para a grande maioria dos estudantes, ela é um “bicho de sete cabeças”. Há que se concor­dar que logo que apresenta­do a tabuada, ela não parece ser muito amigável mesmo. Pensando em transformar essa ideia formada quanto ao aprendizado da tabuada, um projeto foi implantado para alunos do 4º ano da escola Dalva Conceição Medeiros, de Hulha Negra.

O “tabuada viajante”, foi desenvolvido pela pro­fessora Margarida Correa e já atraiu a criançada. Con­forme a professora, o projeto tem por objetivo, estimular e motivar os alunos a aprender e memorizar de maneira lú­dica a tabuada, e com isso, aproveitar o índice de apro­veitamento desses alunos, visando as competências e habilidades necessárias a aprendizagem. “Num pri­meiro momento, até o final do primeiro semestre, vamos trabalhar a tabuada até o número cinco. Ela funciona assim: na quinta-feira o aluno leva a maletinha com a tabuada. A primeira foi a do número dois, de multiplicação e divisão. Junto, também vão atividades de cálculos variadas que eles deverão fazer até a segunda, quando devem retornar com a maletinha para a sala de aula com as atividades con­cluídas. Então as maletinhas são recolhidas e as ativida­des corrigidas. A tabuada é tomada e quem acertar pega a do próximo número. O aluno que chegar no número 5 ganha o envelope doura­do, que é um prêmio por ter alcançado o objetivo”, explica a professora sobre o funcionamento do projeto.

Tabuada, confeccionada com o uso de personagens
e muitas cores, atraiu os alunos Foto: Divulgação TP

Questionada sobre o que a levou a implantar o projeto e o quais os resul­tados já apresentados pelos alunos nos primeiros dias, ela disse que o interesse dos estudantes melhorou bas­tante. “Notei que os alunos tinham muita dificuldade de aprender a tabuada e fazer cálculos porque não decoram a tabuada. Os re­sultados foram positivos, com melhora nas respostas, interpretação dos problemas e desenvolvimento geral dos cálculos. Já na primeira semana se notou o interesse dos alunos pelas atividades, a responsabilidade em deco­rar a tabuada e a agilidade em realizar os cálculos”, afirma Margarida, desta­cando os principais fatores analisados com o desenvol­vimento do projeto.

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