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Grupo pinheirense Orgulho Gaúcho comemora 15 anos de trajetória em baile tradicional de Candiota

Mais de 500 pessoas passaram pelas dependências do CTG Batalha do Seival

Grupo ganhou um mural com fotos produzido pelo fã-clube das Orgulhetes Foto: Divulgação TP

Com bolo, parabéns e muita música boa, no último dia 14, o conhecido grupo pinheirense Orgulho Gaúcho comemorou 15 anos de trajetória no CTG Batalha do Seival, localizado na Vila Operária em Candiota, no tradicional “Bailinho da melhor idade”, onde mais de 500 pessoas passaram pela entidade e prestigiaram a banda que faz sucesso por onde passa.

Atualmente, o grupo é composto por sete integrantes, sendo eles Anderson Quadrado, Bruno Quadrado, Ricardo Quadrado, Gleidson Cardoso, Valdecir Scholant, Eduardo Machado e Pablo Garcia. Criado em 2006 pelo gaiteiro pinheirense, Paulo Roberto Santos Quadrado, conhecido como Paulinho gaiteiro, ao lado dos filhos  Ricardo, Anderson e Bruno, que continuam até hoje tocando o projeto do pai, o grupo já embalou muitos bailes e conquistou fãs e o reconhecimento do público.

Em conversa com Eduardo Machado, que é vocalista do Orgulho Gaúcho, ele disse que decidiram comemorar a data em Candiota, por terem uma parceria de sucesso com o CTG Batalha do Seival e por serem sempre bem recebidos pela patronagem, além da localização favorecer para ser uma boa festa. Ao falar sobre o que o grupo representa para eles, Eduardo destacou que é como se fosse a segunda família de todos. “Tem discussões, discordâncias, pois afinal, é um grupo com sete músicos e mais equipe técnica de montagem. Porém, o respeito sempre prevalece e a amizade em primeiro lugar”.

Sobre o número aproximado de shows que já realizaram, ele disse acreditar que já ultrapasse 2,5 mil. Em relação ao repertório que é bem variado, Eduardo explicou que não é destinado para um estilo apenas, e que os pedidos vão do forró ao tango, além da tradicional e boa música gaúcha. “Porém, as músicas regravadas por nós sempre são pedidas – Aonde tem gente do Sul, Descida, Foi na venda comprar milho, entre outras”, mencionou.

 

FÃ-CLUBE DAS ORGULHETES

Parte do fã-clube prestigiou o aniversário da banda Foto: Divulgação TP

Em conversa com uma das responsáveis pelo fã-clube do grupo, denominado como “Orgulhetes”, Regina Cappua, que também é a esposa de Eduardo, ela contou que sempre tiveram o acompanhamento de amigas e de casais que sempre seguiam os shows da turma, até que ela decidiu oficializar o fã-clube que atualmente conta com mais de 100 pessoas de toda a região.

Ao falar do grupo, ela disse que todos são simpáticos e relembrou que em um dos shows realizados por eles, duas fãs acabaram se desentendendo por conta de uma camiseta. “Uma pegou a camiseta da outra, foi uma briga e eu tive que me organizar para conter a situação. Tudo pela camiseta do grupo”, disse ela, destacando que pessoas de todas as idades acompanham a trajetória dos meninos. “Eles são pessoas humildes, sempre atenciosos com os fãs deles e não medem esforços para levarem a música para todos os cantos. Tem dias que eles cantam em dois bailes no mesmo dia, mas continuam ali do jeito deles, passando a alegria pro povo”, comentou.

Na oportunidade, a reportagem do jornal conversou com uma das fãs que mora em Candiota, Maria de Lima Munhoz, 68 anos, que é uma Orgulhete fiel. “Faz uns três anos que eu acompanho o grupo, e pra mim é o melhor baile da região, a gente não deixa de ir. Pra mim o melhor é o Orgulho Gaúcho, não tem melhor do que os guris. O aniversário deles estava maravilhoso, lotado e é sempre assim quando eles estão, casa cheia”, reforçou ela.

Dona Maria acompanha o grupo há pouco mais de três anos e se diz fã de carteirinha Foto: Divulgação TP

A organizadora do Bailinho da melhor idade, Celia Antunes, que é irmã de Eduardo, informou que organiza o encontro mensal desde 2009, ressaltando o apoio que tem com a entidade e com os amigos. “Graças a Deus não são poucos”.

Além de inúmeros fãs espalhados pela região, o Orgulho Gaúcho também conta com padrinhos, a dona Alzira Leffet e Ginez Oliveira, o Budo.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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