INFRAESTRUTURA

Conclusão da ponte da Coreia foi pauta na Câmara de Candiota

Segundo o prefeito, a ponte em si está pronta, faltando o aterro das cabeceiras e adequação de uma rede elétrica

Reposicionamento de uma rede elétrica e aterros das cabeceiras ainda faltam ser executados para a entrega da obra

Prefeitura trabalhou esta semana para que passagem antiga, que fica ao lado da nova ponte, volte a ter trafegabilidade Foto: J. André TP

Um grupo de produtores e moradores que utilizam a passagem sobre o arroio Candiota, próximo a Vila Residencial, se mobilizou criando um grupo de WhatsApp e incluindo vereadores e vereadoras do município.

Segundo relatado na Câmara esta semana pelos vereadores Paulinho Brum e Léo Lopes (ambos do PSDB) e a vereadora Luana Vais (PT), o grupo pede a conclusão da obra da ponte da Coreia, salientando que a passagem paralela (que fica ao lado da ponte nova) sofreu danos com as últimas enxurradas e o tráfego intenso, ficando impossível passar. Este é um caminho muito utilizado por quem vem de Pedras Altas. Com isso, como é sabido, é preciso dar uma volta grande, numa saída entre os bairros João Emílio e União, já próximo a BR-293.

Neste momento, a nova ponte em si está pronta, mas falta algo fundamental, que são os aterros das cabeceiras. A obra foi licitada e fiscalizada pela Prefeitura. A vereadora Luana lembrou que os recursos de mais de R$ 1 milhão são oriundos do governo federal, por meio da Defesa Civil Nacional. Ela também assinalou que a última parcela foi depositada no último dia 18 de julho. “Então cabe a Prefeitura finalizar a obra e a gente espera que seja o mais rápido possível, porque o pessoal precisa muito daquela ponte”, disse.

O vereador Paulinho, que também preside o Legislativo, por sua vez, lembrou que diversas pessoas colaboraram para que o projeto saísse do papel. Ele disse que a execução da obra apresenta um bom andamento, mas que no momento está paralisada, pedindo celeridade. “Solicitamos ao Executivo um posicionamento e ação o mais breve possível. Tivemos conhecimento da necessidade de adequação de um poste. Já contatamos a Equatorial, e a gerência regional informou que o serviço será concluído até o dia 15 deste mês”, afirmou.

Já Léo Lopes destacou que o aterro das cabeceiras não havia sido previsto no projeto original, mas que agora já foi solicitado esse aditivo. “Tenho certeza que o nosso setor técnico trabalha muito e com qualidade. A Secretaria de Planejamento, capitaneada pela secretária Pâmela (Medeiros), com todos os seus técnicos, muito em breve deve estar resolvendo essa demanda”, assinalou.

SONHO DE 30 ANOS

O prefeito Luiz Carlos Folador (MDB) ao ser abordado pelo TP, lembrou que a antiga ponte da Coreia foi totalmente destruída pelas enxurradas em 2019, sendo que de lá para cá foram feitos paliativos pela Prefeitura, como aterros, para dar trânsito e condições de trafegabilidade, especialmente quem precisa de deslocar entre Candiota e Pedras Altas e vice-versa.

Folador apontou que, por orientação do então coordenador da Defesa Civil local, Flávio Sanches, foi incluída a reconstrução desta ponte no decreto de emergência. O projeto foi incluído no Plano Nacional da Defesa Civil e por conta disso fui três vezes a Brasília para pedir celeridade na aprovação do projeto. Uma vez, em 2024, quando o pessoal da Defesa Civil Nacional estava em Pelotas, fomos até num sábado de tarde, eu e o engenheiro (da Prefeitura) Marcelo (Leal), sendo atendidos somente à noite. Por conta disso, na segunda-feira, já estávamos empenhando os valores para a realização dessa importante obra”, destaca Folador, reforçando que dali em diante a obra foi licitada e a empresa contratada. “A obra da ponte está concluída. Solicitamos um aditivo no início de julho para fazer o aterro das duas cabeceiras e isso está tramitando em Brasília. Isso custa mais de R$ 100 mil e neste momento o município não dispõem desses recursos por conta de outras várias outras obras com contrapartida da Prefeitura (rua G, praça central e calçamento do Seival). Também é preciso reposicionar um poste no local para não atrapalhar o trânsito. O importante é que esta é uma obra sonhada há 30 anos e que agora só falta a conclusão e a entrega à nossa comunidade”, asseverou.

Por fim, Folador destacou que a Prefeitura, enquanto não dá por concluída a nova ponte, está fazendo um paliativo na passagem antiga, para que ela volte a ter condições de trafegabilidade.

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