EMPREGOS

Assim como o Brasil, região admitiu mais que demitiu em julho

Mas no acumulado do ano, saldo ainda é negativo na maioria das cidades

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Frigorífico Pampeano de Hulha Negra é o principal fator que coloca a cidade em evidência na geração de empregos na região Foto: Arquivo TP

O TP consultou esta semana os números que são divul­gados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – órgão antes vinculado ao extinto Minis­tério do Trabalho e agora ao da Economia.

O mês de julho fechou com saldo positivo de empregos em todo o Brasil, no RS e também nos municípios da região. Ape­nas Pinheiro Machado e Aceguá tiveram mais demissões do que contratações com carteira assinada neste mês. Hulha Negra foi o que mais gerou o maior saldo positivo na relação admissão/demissão.

Entretanto, os números acumulados do ano, da mesma forma que o país e o estado, são ainda negativos na geração de empregos. Com exceção mais uma vez de Hulha Negra, e de Pedras Altas, os demais municípios estão com números negativos.

HULHA NEGRA O agronegócio, mesmo com a pandemia foi um dos setores que menos sentiram, ao contrário. Além disso, as ex­portações de alimentos no Brasil vem aumentando. Com uma in­dústria de transformação de carnes essencialmente para exportação, o frigorífico Marfrig Pampeano, Hulha Negra é meio que uma ilha na geração de empregos regional. No ano, a cidade de pouco mais de 6,5 mil habitantes, já gerou 186 empregos e demitiu 114, com saldo positivo de 72. Em julho, foram 66 novos empregos e apenas 17 demissões, com saldo de 49.

CANDIOTA O município ainda está entre os maiores geradores de empregos da região, mas nem se comparando ao tempo da constru­ção da Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul, quando estava até no topo do ranking estadual. No último mês, a Capital Nacional do Carvão gerou 34 empregos e demitiu 17 pessoas, tendo um saldo positivo de 17. No ano, a cidade gerou 206 vagas e demitiu 314, com saldo negativo de 108.

PINHEIRO Tanto no ano como em julho, Pinheiro Machado tem saldo negativo. Suas principais fontes empregadoras, a indústria cimenteira, o agronegócio e a Prefeitura passam por crise, seja da pandemia, da estiagem ou do desequilíbrio fiscal. Isso se reflete nos números do emprego. No ano, a cidade gerou 75 novos postos, mas demitiu 102, com saldo nega­tivo de 72. Em julho gerou sete e demitiu oito.

PEDRAS ALTAS A menor cidade da região tem números positivos em julho e no ano, com saldo de um emprego no último mês e de sete no ano.

BAGÉ A maior cidade da região e, por conseguinte que gera mais oportunidades de emprego, conse­guiu produzir um saldo positivo de 21 empregos na relação admissão/demissão em julho. Contudo no ano, a Rainha da Fronteira acumula um saldo negativo de 664 empre­gos, tendo gerado 2.268 novos pos­tos e demitido 2.932 trabalhadores.

 

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