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Associação de Trabalhadores com Recicláveis de Pinheiro Machado está devidamente regularizada

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A sede da associação fica na rua 24 de Fevereiro, nº 118 A, atrás da Rodoviária Foto: Arquivo TP

Ampliação do trabalho e da renda. É isso que significa, na prática, a Licença de Operação de Regularização (LOR) referente à unidade de recepção, classificação/seleção, prensagem, enfardamento, armazenamento e expedição de resíduos recicláveis oriundos da coleta seletiva reali­zada pela Associação Pinheirense de Trabalhadores com Recicláveis – Reciclando para Viver. Todo o procedimento foi realizado pela Prefeitura de Pinheiro Machado, através do Departamento de Meio Ambiente.

De acordo com a licen­ciadora ambiental Ludiele Domin­gues, esse tipo de licença é emitida para estabelecimentos ou ativida­des que já estejam em operação, sem ter nenhuma licença ambien­tal, por motivos diversos. “No caso da associação, ela foi criada em 2013, mas em 2017 obtiveram apoio da Prefeitura de Pinheiro Machado, com a cessão do local, um veículo para realizarem a cole­ta etc. No final de 2019, entraram com o requerimento da LOR, que foi emitida no final de abril deste ano”, explicou.

Ainda segundo a profissio­nal, a associação está devidamente regularizada e não corre o risco de sofrer multas ambientais. “É necessário que, a partir de agora, eles cumpram com as condicio­nantes da licença – como manter registro das quantidades de ma­terial, nota dos locais de onde recebem e para onde vendem, por exemplo”.

Do mesmo modo, a equipe está apta a receber materiais de outros comércios, indústrias e até de outros municípios. Há alguns meses, quando o jornal visitou o local, essa era uma das metas do grupo: aumentar o alcance da coleta de material e poder ampliar a renda das 10 pessoas que tiram daquela atividade parte do seu sustento.

O jornal tentou contato com a presidente Maria de Fátima Fernandes Madruga, mas até o fechamento da edição não con­seguiu retorno. De acordo com o prefeito Zé Antônio, o avanço é bastante positivo. “Assim como as licenças para o Parque das Acácias, o procedimento para a associação também foi todo re­alizado dentro do Departamento de Meio Ambiente do município. Para os recicladores significa mais trabalho e, consequentemente, mais renda; para o município é um avanço no sentido de ter a chance de transformar parte daquele ma­terial que antes iria para o aterro sanitário”, disse.

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