FOLIA 2024

Campanha “Não é Não” é realizada pelo segundo ano no carnaval de Candiota

No total, 400 pulseiras foram distribuídas entre as duas noites

Suzana (foto) colocando a pulseira na segunda noite de folia Foto: Sabrina Monteiro TP

Durante as duas primeiras noites do Carnaval Fora de Época de Candiota, realizado nos dias 1º, 2 e 3 de março, além de toda festa e alegria dos foliões, a campanha “Não é Não” foi abordada pelo segundo ano consecutivo como conscientização sobre a violência contra a mulher. Em 2023, o assunto foi apresentado pela vereadora Hulda Alves (MDB), e neste ano a Secretaria da Mulher, LGBTQIAPN+ e Igualdade Racial, que também é comandada por ela, foi a responsável pela abordagem.

Com a confecção de 400 pulseiras, sendo distribuídas 200 em cada noite, Hulda disse que a população aderiu e aceitou a campanha muito bem, sendo que deste número de pulseiras produzidas, todas foram entregues e apenas quatro pessoas não quiseram aderir. “Até poderia ter sido mais, porém nosso planejamento compreendia trabalhar das 23h às 1h, fazer a abordagem direta com as pessoas e ter uma conversa racional”, disse ela, ressaltando que muitos homens também colocaram a pulseira.

Em relação a avaliação, a secretária disse que foi extremamente positiva e que as pessoas já recebiam a equipe com simpatia, querendo colocar a pulseira e fazer uma foto. “Vejo também que nosso município já sabe que hoje dispomos de um mecanismo, que é a Secretaria, e que está trabalhando intensamente no acolhimento às vítimas de agressão e isso de alguma forma inibe o agressor, pelo menos publicamente”. Ao finalizar, Hulda destacou que durante uma das abordagens em grupos, encontrou uma moça que estava carregando no bolso a pulseira da primeira campanha.

Em conversa com uma das mulheres que aderiu a campanha, a candiotense Suzana de Oliveira, ela falou que “a campanha Não é Não é extremamente importante principalmente no carnaval, pois visa conscientizar e combater o assédio de forma direta e clara”. Além disso, ela destacou que a iniciativa estabelece uma linha muito clara de respeito aos limites pessoais. “Pois o assédio é um problema grave, principalmente para as mulheres afetando-as em diferentes contextos. Abordar esse tema é crucial para criar uma sociedade mais segura, onde todos possam viver e interagir sem medo de violência ou desrespeito”, pontuou.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

 

Comentários do Facebook