PELO MUNDO

Candiotense relata experiências após retorno de viagem ao Chile

Ela disse que objetiva incentivar outras pessoas a se organizarem para viajar

Giselma e Gislaine na Cordilheira dos Andes, em Cajon Del Maipo Foto: Divulgação TP

E “Tudo é uma questão de prioridade”. Assim manifestou a professora Giselma Pereira, de Candiota, durante entrevista ao Tribuna do Pampa, quando fez um relato sobre sua experiência ao lado da amiga, a professora e advogada Gislaine do Amaral Ribeiro,que reside atualmente em Canto Grande, Bombinhas, em viagem ao Chile.
As amigas, que visitaram juntas outros seis países – Costa Rica, México, Porto Rico (ilha caribenha), Miame (Flórida – EUA), Bahamas e Portugal, ficaram no Chile de 30 de abril a 10 de maio, hospedadas na capital Santiago.

Termas Colina é um dos marcos da viagem Foto: Divulgação TP

Entre os principais pontos visitados e citados por Giselma na Cordilheira dos Andes, estão as termas Colina, o Vale Nevado, a Vinícola Concho Y Toro, Cajon Del Maipo, Viña Del mar, Valparaído, rio Maipo, vulcão Maipo e rio Mapuche.

Giselma no marco de 3 mil metros de altitude Foto: Divulgação TP

Ao TP, Giselma Pereira contou que a escolha do local ocorreu em razão da história da Cordilheira dos Andes. “Descobrimos que ela abrange sete países e tem 8 mil quilômetros, porque das escolhas dos motociclistas que ocorre em razão das belezas naturais e uma altitude que chega a 5 mil metros de altitude com relação ao nível do mar. Estivemos a 3 mil metros, com lugares belíssimos, vegetação própria de deserto, pois estávamos há 1,7 mil metros do deserto de Atacama. Ficamos na região das termas do Cajon Del Maipo, mesmo nome de um rio que é responsável por 70% da água utilizada no Chile, com muitos minerais (salobra). O que nos chamou muita atenção foi a ancestralidade ao avistar a Cordilheira dos Andes, pois houve muita disputa entre os Incas e os Mapuche (povo indígena). Também que pessoas que moram nesse local descem 60 curvas fechadas para ir trabalhar todos os dias. Vimos neve, uma cachoeira congelada e vivenciamos três tipos de temperatura, como clima de deserto”, relatou a professora.

Amigas na estação de esqui, no Centro de Montaña Farellones Foto: Divulgação TP

INCENTIVO – Giselma disse que o relato da viagem visa incentivar outras pessoas a viajarem e também mostrar que é possível e acessível. “Nos programamos, compramos passagens aéreas com antecedência e valores mais razoáveis, nos hospedamos em hostel através do aplicativo booking para pernoite. Somos as duas funcionárias públicas e colocamos as viagens como prioridade. Ao invés de gastos com outras coisas, focamos em viagens para conhecer outras culturas, histórias e com valores pré-estabelecidos para cada dia. Vivemos nas viagens com as nossas limitações e isso é possível para muitas pessoas”, relatou a candiotense, ressaltando que no retorno o que importa é a “vivência, a história, cultura adquiridos”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook