PREOCUPAÇÃO

Caso de dengue em Bagé gera alerta na região

População candiotense pode procurar a UBS da sede do município em caso de sintomas suspeitos Foto: Sabrina Monteiro/Especial TP

No último dia (14), a Secretaria de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência, de Bagé, informou que a cidade teve o primeiro caso de dengue confirmado deste ano, porém, o contágio aconteceu fora do município. Pensando nisto, o TP entrou em contato com as cidades da região para saber sobre as medidas tomadas diante da situação.

CANDIOTA – Na cidade, conversamos com a clínico geral, Lidiane Klauck, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) da sede do município, para entender melhor sobre o mosquito e o que fazer quando sentir os sintomas característicos da doença.
Sobre a situação de Candiota, Lidiane destacou que desde o ano passado, a Secretaria de Saúde está se preparando para diagnosticar com agilidade a doença. “O secretário se antecipou e comprou testes de antígeno NS1, para diagnosticar a dengue”, informou e ressaltou a importância do teste rápido. “Esses testes são muito importantes, pois eles nos ajudam a ter o diagnostico em até três dias do início dos sintomas. Quem viajou para áreas com casos de dengue deve procurar atendimento médico o mais rápido possível, caso apresente sintomas”, disse.

Ao citar o combate ao mosquito, a médica pediu a atenção dos moradores em suas casas. “Precisamos evitar recipientes que acumulem água e que possam servir de criadouro para o mosquito. Cada pessoa precisa fazer a sua parte e cuidar do seu quintal”, alertou. Além disso, Lidiane falou que nos próximos dias a equipe da Saúde irá contar com o apoio dos agentes de endemias que passaram no processo seletivo do município.

Pessoas que realizarem viajem para fora da região, precisam redobrar a atenção com sintomas característicos da doença como febre alta acima de 38 graus associada com dores no corpo, cabeça, articulações, atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo. “Os testes estão disponíveis na UBS da sede e necessitam de avaliação e indicação médica para sua realização”, finalizou Lidiane.

HULHA NEGRA- O município informou que o combate ao mosquito sempre foi uma prioridade da Prefeitura. “A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Combate a Endemias, segue intensificando às ações a fim de eliminar possíveis criadouros do mosquito”, informou o secretário de Saúde Volney Jorge.
Além disso, Volney ressaltou que o setor do Meio Ambiente realizará uma fiscalização e orientação em vários pontos do município. “O trabalho de prevenção e combate não para em Hulha Negra, durante o ano todo”, destacou, citando a equipe de Agentes de Combate à Endemias (ACE) da cidade.
“Eles fazem o trabalho de orientação e eliminação do Aedes aegypti, mosquito transmissor não apenas da dengue, mas de outras doenças como a Chikungunya, Zika e Febre Amarela Urbana”, finalizou Volney.

PEDRAS ALTAS- Na cidade do castelo a Vigilância Ambiental em Saúde já realizou um Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIA), no primeiro trimestre do ano. Ademais, o município deve realizar uma ação do Dia D da Dengue, além do recolhimento de pneus inservíveis na comunidade em geral, principalmente em oficinas e borracharias.

ÁREAS DE ALERTA – Segundo os dados do Painel de Casos de Dengue do Rio Grande do Sul (RS), já houve 17 mil 333 notificações no Estado apenas em 2023. Na lista atualizada na última quarta-feira (19), havia mais de sete mil casos confirmados no RS.

Para quem realizar viagens para a Região Metropolitana de Porto Alegre, ou para Santa Maria, Encantado, Santa Rosa, Ijuí, Lageado, Não-Me-Toque, Sananduva, Jóia e Serra Gaúcha, precisa ficar atento aos sintomas apresentados.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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