33 ANOS CANDIOTA

Copelmi estima manter geração de empregos, renda e tributos para Candiota e região

Empresa atua no município com a mineração e fornecimento de carvão mineral para a UTE Pampa Sul, com diversas atuações em áreas sociais

Uma importante empresa que atua em Candiota ligada a mineração e ao carvão mineral é a Copelmi, que atua na cidade por meio da Seival Sul Mineração (SSM) – uma das empresas do grupo, como fornecedora exclusiva de carvão mineral para a Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul.
A empresa, que se destaca pela realização de trabalhos ambientais e sociais no município, possui contrato de fornecimento com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até 2043. Em entrevista ao TP, o diretor corporativo de Sustentabilidade da Copelmi Mineração Ltda, Cristiano Weber, falou sobre as perspectivas da empresa para os próximos anos, lembrando que a Copelmi é uma mineradora brasileira e uma empresa familiar que respeita e admira a história de Candiota e do seu povo. “Sempre fomos muito bem recebidos aqui e buscamos sempre retribuir trazendo prosperidade, desenvolvimento e oportunidades de emprego para os cidadãos candiotenses e da região. Somos fornecedores exclusivos de carvão mineral, esse importante patrimônio energético dos gaúchos, para a UTE Pampa Sul e temos a perspectiva de manter a geração de emprego, renda e tributos para a cidade e região, e continuar contribuindo para a segurança energética do Rio Grande do Sul por esses próximos 18 anos”.
O diretor se manifestou acerca do momento atual vivenciado por Candiota com a Usina de Candiota paralisada e ainda sem data de retorno de operação. Conforme Cristiano, “o momento atual é desafiador, especialmente na nossa comunidade candiotense que tem aproximadamente 80% dos impostos arrecadados oriundos da cadeia produtiva do carvão mineral, e que, por outro lado, se sente ameaçada pelos progressivos movimentos políticos que almejam a transição da economia local no sentido da sua descarbonização”.
Ele disse ser necessário considerar seis pontos importantes quanto ao assunto: 1) O fechamento da Usina de Candiota impactará, pelo menos 5 mil empregos na região de Candiota; 2) O preço da energia produzida nessa UTE é extremamente baixo e traz economia real na conta energética dos gaúchos; 3) O carvão mineral é uma riqueza candiotense que será convertida em desenvolvimento humano e crescimento econômico somente se explorado; 4) As emissões de gases de efeito estufa (GEE) da cadeia do carvão mineral estão longe de serem a maior contribuição desses gases no Rio Grande do Sul, ocupando o quinto ou sexto lugar no inventário desses gases; 5) Somente a implantação de um plano de transição energética justa poderá propor ações que visem neutralizar as emissões de GEE sem causar a perda de milhares de empregos, na hipótese do fechamento da Usina de Candiota, e a perda de 16 mil empregos no caso do encerramento de toda a cadeia de valor do carvão mineral no RS; e 6) Construir e implantar um plano de transição energética justa é um processo democrático que toma tempo e precisa de muitos recursos governamentais para que ninguém fique para trás. “Feitas tais considerações e sabendo que os nossos governantes e legisladores são tomadores de decisões sempre cercados de quadros técnicos competentes, tenho razões para deduzir que a Usina de Candiota será recontratada de modo a se viabilizar um processo de transição energética que não abandone nenhum dos nossos milhares de candiotenses e demais cidadãos da região”, analisa Cristiano.
Ainda com relação a transição energética, o diretor destacou o trabalho da Copelmi. “Há quase dois anos, a empresa contratou uma consultoria especializada em transição energética, tendo realizado o seu inventário de gases de efeito estufa e planejado algumas ações que permitam a exploração dessa grande riqueza mineral que é o carvão, porém com emissões neutras de carbono. Esse é o caso da mais nova empresa do grupo Copelmi, a Seival Sul Agronegócios (SSA) que já está produzindo um fertilizante organomineral à base de carvão, sem que haja a queima desse carvão nem a emissão de GEE. Esse novo empreendimento tem um cronograma desafiador, e aumentará a geração de empregos e renda em Candiota ao final dos próximos 10 anos. A Copelmi continua acreditando e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de Candiota. Continuaremos investindo, promovendo o diálogo e trazendo soluções para o desenvolvimento sustentável da nossa região”.

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