Até aqui discutimos os resíduos que dão vida ao coprocessamento, bem como apresentamos as origens de suas cadeias de abastecimento. Contudo, ainda nos falta olhar para o outro lado desta moeda!
As vantagens vão muito além da perspectiva financeira, por substituir os combustíveis fósseis, uma vez que as vantagens contribuem para a ‘limpeza’ do meio-ambiente. Os resíduos, que na melhor das hipóteses eram enviados para aterro sanitários, passa a ser eliminados de forma definitiva, tendo como suporte a gestão completa da cadeia de abastecimento, garantindo a rastreabilidade do resíduo destruído.
A redução das emissões de gases do efeito estufa garante a redução da pegada ambiental das atividades. Além destes gases, estudos mostram que através do coprocessamento as emissões gases de SOx (Dióxido de enxofre) e Nox (Dióxido de nitrogênio), reduzem para apenas 10% das emissões realizadas com outros combustíveis.
Ainda é preciso ressaltar os impactos positivos para sociedade, pois existe a criação de novos empregos. Contudo, apesar de serem positivos os efeitos para quem utiliza o coprocessamento, não se pode menosprezar seus potenciais impactos negativos. Por ser uma atividade demandante do uso de pessoas para sua produção, a exposição dos trabalhadores aos elementos poluentes presentes nos resíduos precisa ser devidamente controlada, ao mesmo tempo que riscos de contaminações acidentais dos produtos fabricados precisam ser mitigados.
Com o objetivo de atender estas novas demandas, o conceito de ‘Inovabilidade’ toma força no mundo e será apresentado nessa coluna na próxima semana. Até lá!