MEIO AMBIENTE

Debate na Câmara de Candiota aponta sugestões para manejo do lixo e questões ambientais

Tema novamente integrou fala dos parlamentares no Legislativo

Vereadora Hulda Alves (MDB), que agora é a líder do governo na Câmara, propõe mais educação e consciência ambiental Foto: Reprodução TV Câmara/Especial TP

A questão da limpeza e zeladoria urbana tem sido tema recorrente na Câmara de Candiota e nesta semana não foi diferente, tendo o acréscimo da questão ambiental como um todo.
O vereador e presidente da Câmara, Paulinho Brum (PSDB), assinalou que a contratação emergencial de operários para a limpeza urbana não é suficiente pela quantidade de sujeira nas várias localidades urbanas. Ele pediu a contratação de uma empresa especializada para se avançar não só nesse sentido, mas também no embelezamento, que segundo ele, ajuda atrair as pessoas para que morem na cidade.

A vereadora Hulda Alves (MDB), que esta semana assumiu a liderança do governo na Câmara, analisa por outro ângulo a questão, indo na mesma direção da opinião dada pelo prefeito Luiz Carlos Folador ao TP na edição passada, quando o tema também havia sido abordado no Legislativo. Hulda destaca que a comunidade também precisa fazer a sua parte. Ela lembrou que acompanha e debate a pauta ambiental e a questão dos resíduos sólidos há muito tempo como extensionista da Emater que é. A vereadora defende uma política de educação ambiental. “Há situações que não dependem apenas do poder público. Eu moro no centro da sede do município e a uma quadra da minha casa tem numa esquina onde tem um depósito de lixo, com sofá, máquina de lavar. Isso é inadmissível. O poder público não pode pagar um preço pela falta de educação de uma família. Nós precisamos fazer algo. Não é apenas cobrar”, disse, citando também que cansa de passar por pessoas descartando lixo à beira das estradas rurais. “O caminhão do lixo passa três vezes por semana nas nossas casas, inclusive sábados e feriados. Então temos que refletir em relação ao descarte dos lixos por parte das famílias nas nossas vias públicas”, avalia.

O vereador Gildo Feijó (MDB) também abordou o assunto do lixo e entulhos, avalizando as palavras da vereadora e do prefeito. “É uma vergonha a pessoa sair da sua casa com entulhos e largar na frente da casa do outro. É uma falta de respeito”, classifica, se referindo também a um lixão que insiste em existir há muito tempo nos fundos da CRM/Mina de Candiota, próximo ao Cemitério Municipal, em direção aos assentamentos. Ele defende a colocação de câmeras de segurança no local. “Tem de tudo ali, é um inferno”, resumiu. Gildo ainda citou os incêndios nessa época do ano, que muitas vezes começam por entulhos. Ele lembrou do fogo nos arreadores do bairro São Simão no último fim de semana e que quase virou tragédia.

Também defendendo a colocação de câmeras de segurança, o vereador Ataídes da Silva (MDB) da mesma forma citou o lixão nos fundos da CRM, lembrando que várias vezes pediu providências para o local.

A vereadora Luana Vais (PT) destacou que o meio ambiente é uma preocupação global, dizendo que município precisa fazer o dever de casa. A parlamentar defende que a cidade deve ser exemplo neste quesito. Ela informou que 2024 foi o ano para se fazer as conferências municipais de meio ambiente, dizendo que Candiota acabou não realizando a sua. “Infelizmente não teve. A conferência é um espaço coletivo interessante para se debater os desafios do meio ambiente. Porque não é uma tarefa só da Secretaria, do Executivo e sim de todos nós discutirmos esse tema, que é tão importante”, ponderou. Luana disse concordar com os colegas no que tange a conscientização, inclusive com penalizações, pois, segundo ela, muitos só entendem quando sentem no bolso. Neste sentido, ela cobrou novamente do Executivo o recurso que seria usado para o vídeomonitoramento. Por fim, Luana defende que a área de preservação ambiental (APA), seja usada para fins de educação, conscientização e promoção do meio ambiente.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO

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