Na foto, os irmãos Divaldo, Adriana e Luís Augusto Lara Foto: Divulgação TP
O deputado estadual Luís Augusto Lara (PTB) divulgou, em suas redes sociais, uma nota oficial sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não deu provimento ao recurso eleitoral para tentar reverter a condenação junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul que determinou a cassação do seu mandato na Assembleia Legislativa e a inelegibilidade de Lara e do irmão, o prefeito de Bagé Divaldo Lara, por oito anos. O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o recurso por unanimidade nesta quinta-feira (3).
Na nota, Luís Augusto assinala logo no início que no Brasil se vive a judicialização da política e a politização da justiça. Ele usa a anulação dos julgamentos do ex-presidente Lula para sustentar sua defesa. “Quando o Lula está solto e apto para concorrer depois de tudo o que fez, e eu estou cassado e inelegível, sem ter cometido um único delito, sem ter qualquer prova, simplesmente por fazer parte do PTB, partido do Roberto Jefferson e base de apoio do presidente Jair Bolsonaro, maiores desafetos do ministro Alexandre de Moraes, relator do meu processo, iniciado pelo PSOL e PT, com o objetivo de conquistarem na via judicial uma cadeira no Parlamento Gaúcho, não é preciso dizer mais nada”, escreveu.
Ele salienta que, durante oito mandatos consecutivos, 30 anos de vida pública, sem, segundo ele, jamais responder um único processo que colocasse em dúvida sua idoneidade e conduta como homem público, tendo todas as suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do RS, diz ver agora a politização de alguns membros da Justiça, que colocou entre aspas no texto.
No texto, Luís Augusto lança a irmã e atual secretária de Educação de Bagé como pré-candidata, sendo que ele no momento está impedido de concorrer. “Já é pré-candidata a deputada estadual, Adriana Lara, responsável pela conquista por três escolas cívico-militares para a cidade e pela elevação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no município e deverá nos representar nas eleições deste ano”, aponta.
Por fim, disse que a esquerda, o PT e o PSOL, venceram uma batalha, mas estão, conforme ele, longe de vencerem a guerra. “Na esfera judicial, vamos ingressar com embargos no TSE e mais tarde com Recurso Extraordinário no STF por ser uma decisão que afronta grosseiramente a jurisprudência consolidada nesses próprios tribunais. Enquanto isso, vamos continuar trabalhando por nossa gente, independente de cargos públicos, como sempre fiz antes mesmo de me tornar deputado estadual”, declarou
