O desenvolvimento da região e de milhares de famílias passaram e passam por dentro da Usina de Candiota, desde a sua primeira unidade inaugurada em 1961 até a Fase C colocada em operação comercial em janeiro de 2011. Também, a Mina de Candiota, pertencente a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), possui papel destacado em nossas vidas.
O episódio desta semana e que obteve repercussão nacional, é preciso ser olhado por nós com cautela. As sanções duríssimas impostas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) não nos cabe questionar ou duvidar. Mas é nosso dever salientar o processo de sucateamento que o setor termelétrico experimenta há décadas, refletindo claramente em equipamentos superados do ponto de vista ambiental.
Deste modo e este é um dilema que se apresenta ao mundo, precisamos cuidar ao máximo do meio ambiente, porém não podemos simplesmente destruir uma indústria que gera milhares de empregos, renda e bem-estar social em nossa região.
Temos convicção de que a direção da CGTEE está tomando todas as medidas, seja para comprovar que cumpre o acordado ou seja para se adequar, no sentido de o mais breve possível colocar novamente em operação a Usina de Candiota, que muito nos orgulha e que muito contribuiu para o desenvolvimento das gerações passadas e seguirá sendo decisiva no nosso presente e futuro.