VIOLÊNCIA

Desde 2017 sem registrar mortes violentas, Hulha Negra está em luto com homicídio de comerciante histórico

Crime ocorreu no início desta semana, no centro da cidade

Beno Kloppenburg tinha 84 anos e era muito querido na comunidade Foto: Arquivo TP

Os policiais da Delegacia de Candiota, ajudados por uma força-tarefa de Bagé, estão realizando as investigações sobre a morte do comerciante de Hulha Negra, Beno Antônio Kloppenburg, de 84 anos, que era muito querido e conhecido na localidade.

A morte de Beno interrompeu um longo período em que Hulha Negra não registrava mortes violentas. Isso faz que, estatisticamente, o município seja o menos violento da região, quando se trata de homicídios. As últimas duas mortes violentas na cidade foram registradas em 2017, portanto há cerca de sete anos. Em 10 anos, contando a tragédia desta semana, foram cinco assassinatos.

Beno foi encontrado morto no final da manhã da última terça-feira (27), no interior de sua casa, no centro da cidade.

Conforme a ocorrência policial, no corpo de Beno foram encontradas perfurações nas costas, provavelmente produzidas por facadas, assim como queimaduras ao longo do corpo. A situação chocou, entristeceu e enlutou a comunidade hulhanegrense e também regional.

Segundo o delegado regional Luiz Eduardo Benites, que também responde pela DP de Candiota (que atende Hulha Negra), o crime é complexo e neste momento, a polícia está ouvindo testemunhas do fato. “Já temos linhas de investigação, mas não vamos divulgar para não prejudicar as apurações. Estamos realizando as perícias necessárias para a elucidação”, disse.

Viúvo, Beno deixa um casal de filhos, cinco netos e um bisneto. O seu corpo foi sepultado no início da manhã de quarta-feira (28), no Cemitério Municipal de Hulha Negra, sob forte comoção dos presentes.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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