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Dia dos Namorados: o amor resistente ao tempo e ao preconceito

No sábado (12), o amor estava “no ar”. Na data é comemorado o Dia dos Namorados, ou Dia de São Va­lentim em outros países – na qual se celebra a união amorosa entre casais e namorados. Também é uma data para se demonstrar afeição entre amigos em outros locais, sendo comum a troca de cartões e presentes com símbolo de coração, tais como as tradicio­nais caixas de bombons.

São infinitas as formas de amar e o amor associado ao respeito e companheirismo é o que une centenas de casais apaixonados. Seja entre casais formados por homens e mulheres, apenas por homens ou apenas por mulheres, o que realmente impor­ta é vivenciar um amor bonito e que proporcione uma vida a dois, feliz e compreensiva.

E pensando nisso, o Tribuna do Pampa traz duas histórias de amor para lembrar a data, do casal Sônia e Vanderlei Vargas, e de Flávia Cunha e Ká­ren Souza. Antes de conhecer as duas histórias, confira a história da data.

 

SOBRE A DATA A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A as­sociação com o amor e romantis­mo chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado. O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Segundo a história, o bispo continuou celebrando casamentos apesar da proibição do impera­dor. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava pre­so, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosa­mente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Va­lentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assina­va como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

No Brasil, a data foi cria­da pelo publicitário João Doria, sendo comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, o “santo casamenteiro”. Dori trou­xe a ideia do exterior e a apresen­tou aos comerciantes paulistas, iniciando em junho de 1949 uma campanha com o slogan “não é só com beijos que se prova o amor”. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte, ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre o casal apaixonado.

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