VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Centro de Referência de Atendimento a Mulher é apresentado em Candiota

Diversas autoridades ligadas ao tema participaram da apresentação do projeto Foto: Divulgação TP

Na quarta-feira (1º), a vereadora Hulda Alves (MDB) apresentou o projeto sobre o Centro de Referência de Atendimento a Mulher em Candiota (Cram) – que está sendo construído desde o início de 2021, por percepção da necessidade de um local onde as mulheres vítimas de violência, sejam acolhidas e atendidas por profissionais preparados para todos os tipos de situações.

Na oportunidade estiveram reunidos na hospedaria da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, o chefe de gabinete Cláudio Hernandez, a secretária de Assistência e Inclusão Social Andreia Rangel, a representante do grupo Mulheres Empreendedoras de Candiota, Tainá Resende, representante da Delegacia de Atendimento a Mulher de Bagé, Gabriele Lopes, a assistente social do Núcleo Ampliado de Saúde da Família, Aline Monteiro, representando a Emater Candiota, Ana Letícia Dinegri, a técnica em enfermagem Graziele Quadros, a advogada Eliada Mayara Alves, a advogada responsável pelo projeto, Juliana Moraes, a responsável pela Central de Arrecadação e Distribuição, Tainize Ramos, a secretária executiva, Franciele de Ávila, a assessora em ICMS, Talita Belasquem e a assessora de comunicação, Caren Zél Araújo.

Foram apresentados pela vereadora Hulda os principais pontos relativos ao Projeto, e explanado sobre as próximas etapas para a instalação do Cram em Candiota, que já é uma realidade, através de uma parceria que está sendo construída com a CRM, a Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, que é vinculada ao Ministério da Mulher, e o total acompanhamento e apoio do Executivo e Procuradoria-Geral do Município, que entendem a necessidade do acolhimento e auxílio para as mulheres que sofrem violência doméstica.

Vereadora Hulda Alves Foto: Divulgação TP

Ao TP, a vereadora lembrou que os números de ocorrência de casos de violência doméstica, como ameaças, lesão corporal, estupro, tentativa de feminicídio e outros, em Candiota são alarmantes. “Paralelo a isso temos um serviço de segurança pública bastante deficitário, ou seja, temos apenas um policial atuando na DP local”, destacou.

Ela ainda expôs que a implantação do Cram vai possibilitar que as mulheres e meninas tenham um local de acolhimento com profissionais especializados e capacitados, e que suas demandas sejam atendidas em todas as esferas, emocional, psicológica, jurídica e física, além de encaminhamento para que os agressores sejam punidos, pois o Centro fará o acolhimento e encaminhamos à Delegacia Especializada no Atendimentos às Mulheres. “Com toda certeza também irá inibir os agressores potenciais que no atual momento sabem que uma mulher agredida precisa de muita coragem para fazer o devido registro de ocorrência, ou ir a Bagé direto na Deam”, concluiu Hulda.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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