Economia

O momento conturbado que vive a população do planeta tende a emergir para um patamar de vida melhor para a maioria. É uma tendência. A crise faz com que todos pensem mais e façam mais esforço para manter o que seria normal se crise não houvesse. Como a maioria pretende evoluir, ainda que vivendo na crise, um esforço extra é realizado e isto faz com que tempos melhores sucedam os de crise. Tempos de aprendizagens.
Quando tudo está tranquilo em breve não estará.
No Brasil, vivemos dias complicados. O maior problema é o presidente, um especialista em criar crises, confusões. O ambiente de conflito é o único no qual se sente bem. Não parece haver futuro para ele que tem caminhado firme rumo ao triste destino que o aguarda e em breve será um ex-presidente
A inflação nos deixa mais pobres todos os dias e está aí, firme, forte, sem dar o menor sinal de que vai se acalmar. Paulo Guedes, aquele que já foi o “posto Ipiranga” do presidente, disse que se fizesse muita bobagem o dólar chegaria a R$ 5,00. Chegou faz tempo e é um dos pilares do crescimento da inflação. Recentemente, perdeu parte do seu ministério, com a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência, desmembrado para acomodar os amigos, os do Centrão, aqueles mesmos de sempre, velhos amigos de Bolsonaro, Roberto Jéferson entre outros.
O presidente trocou o comando da Petrobrás e eu escrevi aqui que pouco faria diferença uma vez que a Petrobrás é uma empresa que precisa atender os interesses de seus acionistas, dos quais mais de 40% são estrangeiros. O preço da gasolina e do gás continuam subindo. Esta semana a Petrobrás informou que distribuirá 31,6 bilhões de reais aos seus acionistas relativos ao ano de 2021. O povo perde, alguém ganha. Este valor é mais que o triplo do valor que os mais pessimistas denunciadores da Lava Jato dizem que foi desviado nos governos liderados pelo PT, com ampla participação do PP, PMDB e outros.
Combustíveis subindo, inflação subindo. Óbvio.
Enquanto isto, a reforma tributária virou um puxadinho de uma parte, do Imposto de Renda. Tirar dos pobres na reforma trabalhista e na reforma da previdência foi fácil. Tirar dos ricos são outros quinhentos.
Parece que será preciso ter paciência e esperar que vamos começar de novo após as eleições do ano que vem, em 2023.

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