Editorial – A pandemia está ainda maior

Não se tem dúvidas que a sensação de liberdade e de que o novo coronavírus havia desaparecido durante as eleições, foi a senha para que a pandemia se agravasse mais uma vez no Brasil e parece que agora em sua versão mais aguda.

Os 45 dias de campanha foram de total relaxamento. Fizemos tudo o que vírus queria para se alastrar sem dó e piedade. Os negacionistas, cada vez em menor número e influência, tiveram suas teorias macabras desnudadas neste processo. De forma irresponsável, aqueles que deveriam dar o exemplo, foram às ruas com pouca proteção, bateram de casa em casa, fizeram caminhadas, comícios, aglomeraram sem nenhum constrangimento. Deu no que deu: enfren­tamos neste momento o pior momento da crise sanitária.

As vacinas começam a surgir em todo o mundo. Infelizmente, no Brasil, ainda batemos cabeça neste sentido, sem plano, porque desde o início o go­verno federal, sob orientação do presidente da República, sinalizou para negar a doença e suas consequências. Iremos até o fim assim, perdendo inclusive pessoas muito queridas e próximas.

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