Editorial – Cidades bonitas

Como nos encantamos quando viajamos para outras regiões do RS e do Brasil e nos deparamos com cidades bem organizadas, limpas, arborizadas, floridas, enfim, bonitas.

Aqui na fronteira, infeliz­mente, e até pela formação cul­tural, as cidades são mais cinzas, de arquitetura bela, porém sem qualquer realce e muito pouco zelo pela estética urbanística. Até mesmo na limpeza há pouco entendimento, tanto que a figura do gari é praticamente inexistente. Entretanto, é necessário desape­gar desta cultura, modificá-la.

Os gestores municipais precisam entender a importância de uma cidade embelezada. Não é retórica estética ou frescura. Cidades bonitas atraem negócios. Pessoas se interessam em morar e investir nela. Já cidades feias, sujas, desorganizadas e descui­dadas não precisa nem dizer o que atraem.

Contudo, o processo de mudança não está apenas nos gestores públicos, mas também nas próprias comunidades, que precisam não somente admirar as cidades que por ventura visitam. Precisamos fazer o sentido inverso: que nos visitem e saiam encantados não exclusivamente com a hospitalidade peculiar do gaúcho fronteiriço, mas também com aquilo que viram.

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