A crise atingiu a todos, porém os municípios nos parece serem os mais penalizados por este processo. São raros os casos de cidades que não estão enfrentando sérias dificuldades financeiras. Muitas delas já se deparam com o fantasma de não poderem honrar a folha de pagamento.
No Rio Grande do Sul, de acordo com levannetamento feito pela Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), quase metade das cidades admitem que podem fechar as contas no vermelho em 2016.
Como vivemos uma época eleitoral, é preciso que a população fique muito atenta as propostas dos candidatos, principalmente se elas estão alinhadas e compatíveis com a realidade financeira que os municípios enfrentam. Como diz o ditado, papel aceita tudo, assim como discurso fácil não é proibido fazer.
De outra medida, como por várias vezes já defendido aqui neste espaço, o Brasil precisa avançar na proposta de o bolo orçamentário ser melhor distribuído e contemplar com maior fatia os municípios, que é onde as pessoas vivem e onde as coisas de fato acontecem.