Eleições nos Estados Unidos

Nos próximos dias, o evento mais impactante no planeta será as eleições para presidente dos Estados Unidos.
Estas eleições serão, provavelmente, as mais importantes desta primeira metade do século XXI, pois irá repercutir em todos os demais países de uma forma contundente. Sendo ainda a maior economia do mundo, as posições políticas norte-americanas são determinantes para que a humanidade encaminhe novos rumos. Um deste pilares é a questão ambiental. Os Estados Unidos vêm sendo impactado recentemente por eventos ambientais sem precedentes, como as queimadas na Califórnia este ano.
O atual presidente, o republicano Trump, é um negacionista incorrigível. Poderá ser derrubado pela tal “gripezinha” que desprezou tanto como se fosse coisa banal e que será determinante no resultado, se perder. Biden, o candidato democrata, se vencer, está comprometido (mas não muito, creio) com a causa ambiental. Cabe lembrar que nos Estados Unidos os democratas são um partido de direita e os republicanos mais à direita. O que chamamos de esquerda, partidos comprometidos com as pessoas socialmente mais vulneráveis e com as minorias por lá não se criam.
Por um lado, Trump, que sem dúvida entende de ganhar dinheiro, é um sujeito pobre em quase todas as áreas onde a sabedoria, a inteligência e o conhecimento são determinantes para o desenvolvimento social e para a evolução do que a humanidade conhece como desenvolvimento humano. Como empresário, homem de poucos escrúpulos, de caráter duvidoso, jogador que usa armas legais ou ilegais disponíveis, incapaz de apresentar ao povo sua declaração de imposto de renda. Por lá estas criaturas conseguem chegar ao poder, não é só por aqui. Tosco, falastrão, vive se gabando e representa, para muitos, o sucesso de quem não tem muitas virtudes. Uma liderança que não faz bem a humanidade uma vez que os líderes devem ser pessoas que dão bons exemplos.
Por outro, Biden como todos os demais presidentes dos Estados Unidos será um nacionalista, antes de tudo, defendendo e promovendo os interesses do seu país. Não vai ficar batendo continência para nenhuma outra bandeira que não seja a sua. A vitória democrata, porém, poderá indicar ao mundo civilizado que a política serve para promover a vida humana em parceria com a ciência, com as artes em todas as suas manifestações, com parâmetros razoáveis de ética e de formação de caráter adequado entre os entes da sociedade.
O resultado vai repercutir no Brasil imediatamente e, também, em 2022, quando vamos eleger o próximo presidente.

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