A expectativa em torno da decisão que será tomada pela juíza da 7ª Zona Eleitoral, Marina Wachter Gonçalves, em relação à tentativa de reeleição do prefeito Divaldo Lara (PTB) só aumenta na maior cidade da região. A sentença pode sair a qualquer momento e ele é o único das sete candidaturas à Prefeitura da Rainha da Fronteira, que aguarda por julgamento, bem como o seu vice, Mário Mena Kalil (PTB).
Tanto Divaldo, como Mena Kalil, sofrem pedidos de impugnações do Ministério Público Eleitoral (MPE) e do PSOL. O prefeito estaria, conforme a ação, incorrendo na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado por órgão colegiado, no caso o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), onde ele e o irmão deputado estadual Luís Augusto, são acusados de abuso do poder político e econômico nas eleições de 2018. A defesa de Divaldo alega que a condenação está suspensa. Já Mena Kalil tem contra ele a acusação de ter se desincompatibilizado do cargo de secretário de Saúde somente de direito, mas não de fato.
Além de Lara e Mena, outros quatro candidatos à vereança aguardam julgamento. Ainda, oito candidaturas de vereador foram indeferidas e houve uma renúncia. As demais 227 candidaturas estão aptas e disputam as 17 vagas no Legislativo local.