QUESTÃO ENERGÉTICA

Empresa vai indicar valores para venda de jazidas de carvão em Candiota

As minas em questão não pertencem a CRM

As minas em questão não pertencem a CRM Foto: Arquivo TP

Foi publicado no último dia 18, no Diário Oficial da União (DOU), a contratação pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) de empresa para elaboração de avaliação econômica de depósitos minerais de carvão de Candiota.

É mais uma etapa do processo de licitação de áreas pela CPRM inseridas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Governo Federal, que busca a retomada dos investimentos no setor mineral por meio de parcerias com o setor privado. A CPRM está valorando as suas principais áreas na região de Candiota com objetivo de licitá-las em 2018. As minas em questão não são as pertecentes a Companhia Riograndense de Mineração (CRM).

A empresa de prestação de serviços técnicos especializados contratada por meio de licitação pública foi a SAGA – Consultoria e Serviços de Engenharia. Conforme o contrato no valor de R$ 146,7 mil, assinado no dia 8, a empresa tem 50 dias para apresentar os resultados do estudo.

Candiota é a maior mina de carvão do Brasil. O ativo de carvão candiotense conta com 17 direitos minerários, cobrindo cinco depósitos principais, totalizando quase 28 mil hectares. No total, 90% do carvão mineral brasileiro está no RS e a maior parte disso em Candiota.

Além do carvão da Capital Nacional do Carvão, outras três áreas de depósitos minerais serão avaliadas: Fosfato de Miriri (PE-PB); Cobre de Bom Jardim (GO) e Zinco de Palmeirópolis (TO).

Todos os projetos que irão a leilão possuem relatórios finais de pesquisa aprovados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), encontram-se em estágio de exploração intermediário a avançado e apresentam infraestrutura local, incluindo facilidades de transporte (rodovias, ferrovias e/ou portos), água, energia e mão de obra qualificada.

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