REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Escrituras da Área Verde devem sair em breve e beneficiar mais de 70 famílias em Hulha Negra

Prefeitura também trabalha na regularização de moradias da Cidade Alta e assentamento Santo Antônio

Prefeito Renato Machado acompanhou a reportagem sinalizando as residências que integram a Área Verde Foto: Silvana Antunes TP

Já está na terceira fase o pro­cesso de regularização fundi­ária de moradias da área ur­bana de Hulha Negra localizadas na Área Verde, onde também está sendo construída a nova rodovi­ária da cidade em um trecho da antiga Estação Férrea.

Em entrevista exclusiva com o prefeito Renato Machado, ele repassou à reportagem do Tribuna do Pampa que o proje­to de regularização está pronto, somente aguardando o retorno do Cartório de Registro de Imóveis para a emissão das escrituras. O gestor explicou que foram três fases, com início em um levan­tamento social acerca da situação da área. “A Secretaria de Assis­tência Social realizou um estudo do número de moradias, mora­dores, terrenos, condições sociais das famílias e estrutura para que a Prefeitura pudesse contatar com êxito com a Rede Ferroviária Fe­deral, visto ter famílias residindo na área”, explicou o prefeito.

Segundo o estudo, 74 fa­mílias residem no local e integram o projeto para regularização da Área Verde. Como contrapartida e exigência da Rede Ferroviária Federal e parte do Ministério da Economia, Secretaria de Patrimô­nio da União, o município propor­cionado as condições mínimas de saúde pública, com saneamento básico, água e luz para quem residia no local, designando um endereço fixo aos moradores. “O processo corre desde 2010 e todo necessário foi feito de imediato para que as pessoas tivessem uma vida melhor. Grandes investimen­tos, tanto nas casas como no bairro sim só podem ser feitos após a regularização”, explicou Renato.

A última fase do pro­cesso compreendeu a topografia dos terrenos, onde a área total foi desmembrada com planta baixa e remetido ao cartório. “O processo está chegando ao fim, o cartório faz uma nova medição e lavra as escrituras, o que é muito bom, pois ao regularizar a área, vai valorizar as pessoas e as suas residências, principalmente por se tratar de uma área central da cida­de que conta também com prédios comerciais”, destacou o gestor, acrescentando que futuramente, a área regularizada proporcionará o retorno de impostos, visto os moradores passarem a pagar o Im­posto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Questionado sobre os custos do processo, o prefeito informou que todo levantamento e estudo feito até o momento foi custeado pela Prefeitura de Hulha Negra, porém não soube precisar como serão as escrituras. “Den­tro da legalidade, a Prefeitura procurará auxiliar ao máximo os moradores”, ressaltou.

 

CIDADE ALTA Também já passou pelo processo de levan­tamento social e memorial a área da Cidade Alta, mais conhecido como Passinho. O bairro, um pouco afastado da área central da cidade, também necessita de re­gularização. Conforme o estudo, 31 famílias residem no bairro de cerca de três ruas que ainda não possui todas as instalações de saneamento necessárias. “Pos­sivelmente nos próximos meses haverá a regularização também do Cidade Alta, chegando a mais de 100 famílias atingidas e com residências devidamente escritu­radas”, afirmou Renato Machado.

Cidade Alta, também conhecido como Passinho, também já passou por levantamento social para regularização Foto: Silvana Antunes TP

SANTO ANTÔNIO Um proces­so futuro semelhante está previs­to para ser realizado nas áreas do assentamento Santo Antônio que também contemplam uma área central da cidade. Conforme o prefeito, é preciso regularizar também esta área, entrando em contato com os moradores e com o governo do Rio Grande do Sul por se tratar de uma área estadual. “Precisamos definir a área urba­na, dar posse e escritura para as famílias que já residem no local. Já vamos saber o caminho e tenho certeza que também consegui­remos fazer essa regularização fundiária de área urbana dentro do assentamento”, repassou ao jornal. Junto deverão ser contem­pladas outras 12 famílias residen­tes na área ferroviária à esquerda de quem entra na cidade antes de passar pelos trilhos.

Regularização da área urbana do assentamento Santo Antônio também está nos planos da atual administração Foto: Silvana Antunes TP

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