ABASTECIMENTO

Estiagem já gera alerta para barragens de Bagé

Sanga Rasa está a 2,70m abaixo do seu nível normal

Quatro meses com chuvas abaixo da média. Esta é a situação de Bagé, que desde setembro está com escassez de precipitações.

Além da Campanha, outras regiões do Estado já estão sofrendo com problemas de estiagem, como é o caso de Porto Alegre, que durante o Natal teve diversos pontos com falta de água devido ao baixo nível do Lago Guaíba. A Fronteira Oeste e o Vale do Taquari também já sofrem com a falta de chuvas. Prejuízos nas lavouras gaúchas, principalmente de milho, fumo, arroz irrigado e moranguinho, já são realidade.

A Estação de Tratamento de Água de Bagé (ETA) registrou apenas 36,3 milímetros de precipitação em dezembro, até o momento. O índice está muito inferior à média histórica do mês, que é de 83,3 milímetros. Em novembro, também houve muita pouca chuva na cidade. Foram observados 45 milímetros, enquanto que a média é 65,1 milímetros.

Neste cenário, as barragens apresentam níveis que começam a preocupar. A Sanga Rasa está 2,70 metros abaixo do normal. Já a barragem do Piraí está 1,75 m aquém da normalidade. A Emergencial, por sua vez, está no seu nível máximo. Quando a cidade entrou em racionamento preventivo durante a madrugada, em janeiro, a Sanga Rasa estava 3 metros abaixo do normal.

Desta forma, o Daeb solicita o uso racional da água neste verão. Um dos grandes desperdícios observados nesta época são as trocas de água de piscina, principalmente as de plástico. O Departamento sugere que a água seja tratada para manter a qualidade, sem necessitar esvaziar a piscina e enchê-la novamente.

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