Hulda Alvez Foto: Divulgação TP
Com 51 anos, a mãe de Joshua, de 21 anos, divorciada, administradora de empresas e extensionista rural social na Emater do Rio Grande do Sul há 20 anos completados nesta sexta-feira (5), Hulda Maria Alves tem forte atuação junto às mulheres rurais na área social e produtiva. Ela diz sempre ter incentivado o protagonismo feminino e a liderança, buscando alternativas de geração de renda, tais como agroindústria e artesanato. Em sua trajetória também constam trabalhos voluntários junto à comunidade evangélica, Clube de Mães, escola e CPM, além de palestrante motivacional com temas ligados a motivação, autoestima, relações humanas, empoderamento feminino e temas voltados ao Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Solicitada a opinar sobre a participação da mulher na política, Hulda Alves diz acreditar haver espaço para as mulheres, o que falta é empoderamento. “Falta às mulheres lutarem por esses espaços e ocupar esses espaços. A Legislação eleitoral exige que 30% dos candidatos sejam mulheres e a cada pleito os partidos políticos tem dificuldade de ocupar essas vagas. A política precisa cada vez mais da capacidade de liderança e influência das mulheres”, diz.
A vereadora contou ter feito a campanha política voltada para as famílias rurais e para as mulheres. “Nesses dois meses de mandato já indicamos a professora Vera Isabel Gomes para receber o título de Mulher Destaque 2021; também já tivemos aprovado o Projeto de Lei que altera a Lei da Ficha Limpa incluindo os crimes previstos na Lei Maria da Penha e já protocolamos requerimento para que a Coordenadoria Municipal da Mulher seja implantada. Também projeto um Programa de geração de emprego e renda para mulheres vítimas de violência; busca de formação profissional para mulheres da cidade e do campo; programa em escolas municipais e estaduais voltadas para as meninas”, adiantou, ressaltando que a participação da mulher na sociedade pode ser vista por dois aspectos: os cargos e funções onde exige processo seletivo e concursos onde as mulheres estão ocupando esses espaços em quantidade e qualidade, e a falta de igualdade ao disputar vagas por meio de currículos e entrevistas.
Em relação ao Dia da Mulher, Hulda deixa uma mensagem de fé e empatia. “Não podemos perder as esperanças, devemos ter fé e acreditar que isso tudo vai passar, que após a pandemia teremos um mundo mais humano e solidário. Espero que cada um se coloque no lugar do outro, quem tem emprego que pode ir trabalhar, que trabalhe, mas que ajude aquele que precisou ‘se virar’ em casa. Compre um bolo, um artesanato, faça um telefonema, chame no whats, demonstre afeto e solidariedade! Carinho, tolerância e muita fé em Deus são imprescindíveis para sobreviver com sanidade mental e emocional neste momento de crise”, concluiu.
