ELEIÇÕES 2022

Ivan Duarte visita TP e divulga sua pré-candidatura a deputado estadual

Ivan visitou o jornal nesta terça-feira (1º) Foto: J. André TP

O candiotense Ivan Duarte, 61 anos, é de família tradicional local, porém há muito tempo está radicado em Pelotas. Lá, venceu nada menos que sete eleições seguidas para vereador. “Quando me elegi a primeira vez, a Hebe Camargo era bem novinha”, brinca.

No fim da manhã desta terça-feira (1º), Ivan visitou o jornal, quando anunciou sua pré-candidatura a deputado estadual pelo PT – partido que sempre militou e atuou. Ele foi candidato a prefeito pelo partido nas últimas eleições em Pelotas, quando de forma surpreendente, passou para o segundo turno, tendo sido derrotado na reeleição da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB). “Em função da pandemia, talvez essa tenha sido a maior surpresa e novidade política em Pelotas. Eu superei o ex-prefeito Fetter Júnior e isso não é pouca coisa”, assinala ele.

Psicólogo de profissão, mas também formado em Jornalismo, porém sem atuação na área, Ivan é filho do saudoso empresário de Candiota, Adema Duarte e irmão dos empresários locais Paulo (Posto São Simão) e Adval Duarte (supermercados Super Mercosul).

Ivan contextualiza que o PT voltará a crescer em função da candidatura a presidente de Lula, que segundo ele, é quem consegue reunir as esperanças do povo brasileiro. “O desastre da política econômica e da condução da pandemia por parte de Bolsonaro, fez a fome voltar. Independente de ideologia, quem está com fome, quer mudar”, avalia.

Dizendo que os grandes debates o seduzem, como o tamanho do Estado, as privatizações e a democracia, o pré-candidato se diz ideológico. “Não sou candidato de um tema específico”, aponta.

Sobre privatizações, ele considera, nas suas palavras, o maior crime o que o atual governo do Estado fez com a venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). “Energia elétrica é um ativo estratégico. Não se pode entregar assim. É um crime”, reforçou.

CARVÃO – Não fugindo do tema, Ivan entende que a transição energética é algo sem volta, contudo não é possível chegar na região e dizer que o carvão mineral acabou. “As comunidades que vivem da exploração do carvão, como Candiota, precisam de um tempo e de alternativas econômicas para fazerem a transição. O carvão, em que pese a questão ecológica, joga ainda papel importante inclusive na matriz energética, como foi agora recentemente na crise hídrica”, argumenta.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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