Fiação em frente ao Cartório foi danificada e local permaneceu isolado Foto: Sabrina Monteiro TP
Esta quinta-feira (29), último dia do mês de fevereiro, foi marcada pela falta de energia em Candiota, tanto na sede do município quanto na Vila Residencial. A energia acabou por volta das 6h30, em razão de alguns cabos arrebentados na principal avenida, a 24 de Março em frente ao Cartório, o que também gerou problema na esquina da rua Ernesto Dorneles, próxima a Secretaria Municipal de Educação (Smed).
Em boa parte da localidade, o funcionamento foi restabelecido por volta das 15h30. Porém, a região onde o problema maior estava localizado, permanecia sem energia até o fechamento desta edição. Segundo relato da comunidade, a fiação foi arrebentada após um caminhão passar pela rede elétrica, entretanto, um dos trabalhadores da Equatorial que estava atuando para solucionar a situação, disse que não tinha ideia do que de fato aconteceu.
Ainda nesta semana, além dos diversos relatos de moradores sem energia no interior dos municípios, as zonas urbanas de Candiota, Pinheiro Machado e Pedras Altas também sofreram com quedas de luz por longos períodos em pelo menos três dias.
Na madrugada do dia 27, mais uma vez as cidades mencionadas foram afetadas. Segundo uma nota enviada pela assessoria do grupo Equatorial, o motivo foi o desarme de alimentadores durante as chuvas. Pela manhã, por volta das 10h, Candiota ainda seguia com algumas unidades sem energia e Pinheiro Machado estava com cerca de 5 mil clientes desassistidos, sendo o município mais afetado.
O vereador e presidente do Legislativo pinheirense, Cássio Garcia (Progressistas), esteve acompanhado do vice-prefeito Rogério Moura, na sede da Equatorial em Bagé nesta quarta-feira (28). Na oportunidade, eles levaram um documento pedindo para que a atual situação seja analisada. Conforme o vereador Cássio, no encontro foram informados de que a empresa está enfrentando um sério problema com os alimentadores de energia que abastecem Candiota, Pinheiro Machado e Pedras Altas, e que para resolver o problema, é necessário um investimento de R$ 40 milhões, mas que ainda não há previsão deste recurso.
A reportagem do jornal fez contato com a assessoria da Equatorial, para saber sobre esta questão. Em resposta, foi informado que o assunto é complexo e requer mais atenção da equipe.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
