Luta pelo carvão

As maiores potências do globo terrestre, entre elas, as duas maiores, Estados Unidos e China, disseram claramente durante a 26ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26), realizada recentemente em Glasglow, na Escócia, que não irão parar de utilizar o carvão mineral como combustível, pois isso comprometeria a segurança energética desse países.
A Austrália, um dos grandes produtores e consumidores de carvão no mundo, foi clara ao dizer que seguirá usando e vendendo o mineral por muitas décadas.
O Brasil também não foi signatário do acordo para o não uso ou diminuição até 2050, mesmo porque nós não temos a nossa matriz baseada neste combustível, muito pelo contrário, nossa matriz é renovável e se torna cada vez mais.
Contudo, as grandes jazidas de carvão no Sul do Brasil, especialmente em Candiota, são subutilizadas e possuem, além de trazer algumas milhares de megawtts de energia ao sistema integrado brasileiro, também pode ser um fator ainda maior de desenvolvimento, geração de emprego e renda.
No mais, a indústria do carvão no mundo busca e coloca em prática as novas tecnologias, com minoração dos danos ambientais.
Mais do que nunca, a luta pelo carvão mineral precisa ganhar cada vez mais espaço, especialemnte em nossa região, que carece de industrialização, de densidade demográfica e por consequência de desenvolvimento.
A riqueza do carvão mineral de nossa região, assim não pode ser subestimada ou simplesmente jogada fora. Devemos bater firme, de que as grandes potências mundiais não abrem mão disso e nós também não vamos abrir. O carvão mineral é sim nossa saída de desenvolvimento, de dignidade e de melhores condições de vida e por isso lutamos.

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