CONCURSO

Marilu Kercher busca o título no Miss Plus Size Nacional

Após passar pela fases regional e estadual, ela representará o Rio Grande do Sul no Rio de Janeiro

Marilu Kercher representa Hulha Negra e o Estado do Rio Grande do Sul no país Foto: Paula Arrieira Fotografias/Especial TP

Neste sábado (4), o município de Hulha Negra estará representado nos palcos do Rio de Janeiro. Marilu Kercher irá participar do Concurso Miss Plus Size Nacional, categoria Sênior, de Eduardo Araújo.

Ela é a representante do Rio Grande do Sul no concurso e em entrevista ao Tribuna do Pampa, diz que irá dar seu melhor. “Darei o melhor de mim, estou me preparando com afinco e não imaginam a alegria de estar participando. Conto com a torcida e energia positiva de todos, pois é importantíssimo neste momento”, solicitou.

Ao jornal, a professora do interior de Hulha Negra e agora também de Candiota, conta que a última semana foi de preparação. Ela também falou da importância de representar o Rio Grande do Sul. “Que responsabilidade imensa, agora não é somente Hulha Negra e região, agora represento o estado do Rio Grande do Sul, milhares de mulheres. Darei o melhor de mim, farei o impossível, a alegria e felicidade de estar lá é incomparável. Uma professora simples, de assentamentos, no Rio de Janeiro representando nosso estado”, relatou.

TRAJETÓRIA – Marilu que se mostra muito vaidosa, diz procurar estar sempre arrumada e com algo bonito. Ela conta ter feito parte da torcida de uma candidata de Aceguá e quando terminou o concurso ter dito para uma amiga que queria estar entre elas. “O meu desejo era imenso e no próximo ano eu já estava entre elas desfilando”, contou.

Ela relatou que o concurso começou após ter sido convidada a participar. “Quando recebi o convite, tinha chegado de um casamento na Colônia Nova. Sempre procuro estar arrumada, com algo bonito e diferente – usando a criatividade em cima do que já tenho. Era 3h da madrugada e recebi mensagem da Fernanda Martinez me perguntando se eu queria participar do Miss. Já acompanhava ela pela mídia e sonhava, imaginava que um dia eu seria miss, como sonhar não custa nada. Claro que aceitei na hora, sem me preocupar com gastos, eu queria estar lá”, frisou.

Marilu lembra que foi escolhida na regional de Bagé entre 12 candidatas. Ela agradece a todos que prestaram apoio. “Na ocasião trabalhava na escola Chico Mendes, interior de Hulha Negra e recebi todo apoio da comunidade escolar. Contei também com o apoio de amigos, familiares. Hoje também agradeço a primeira dama de Hulha Negra, Darlene Gonçalves, que foi com a banda da escola fazer torcida por mim”, ressaltou.

Sobre o título em nível de Estado, a Miss contou ter disputado com outras 33 candidatas, mulheres produzidas e com vestidos lindos. “Foi uma alegria imensa estar lá. Foram entrevistas e 16 pessoas do júri. O Miss é essência, saber compartilhar, personalidade, cultura, educação, além de beleza, um conjunto que leva ao título. A essência vem de dentro e a beleza está em fazer o bem ao próximo”, afirmou.

AMOR PRÓPRIO – Marilu Kercher disse ao TP ter sido sempre preocupada com a estética, aparência e modo de vestir. “É natural meu, sem esforço. Até penso em muitas vezes ser em demasia, mas sou uma pessoa de bem com a vida, apaixonada por mim, em primeiro lugar penso em mim depois de pensar em Deus, é claro. Penso na mensagem e imagem que irei passar para as pessoas, principalmente para as mulheres. “Para ficarmos impecáveis, bonitas, basta um rabo de cavalo, um batom e um sorriso lindo”, destacou.

Ela deixa ume mensagem “A maior beleza que possuímos está no nosso interior, nas boas atitudes, boas ações ao próximo. Somente assim nossa essência fluirá, nos tornando seres belos e agradáveis aos olhos de quem nos vê. Gratidão, gratidão, gratidão!!!”.

TRABALHO SOCIAL – Conforme Marilu, sua preocupação é também a de auxiliar, principalmente mulheres. Atualmente ela relatou estar complementando um curso de Arte Terapia – ainda em fase de formação, pois problemas pessoais a impediram de concluir anteriormente e como é formada em Artes Plásticas, esse outro curso iria complementar a graduação.

Segundo ela, o título de miss proporcionou a continuidade de um trabalho que já estava sendo realizado com mulheres, muitas com problemas graves, que muitas vezes as pessoas nem sabem. “Muitas vezes não temos a quem recorrer e as pessoas não sabem o que acontece dentro de casa, dentro de quatro paredes, situações que causam traumas, depressão e até a perda da vontade de viver. Em Hulha Negra convivo com mulheres que guardam muitas coisas dentro de si. Está concluído um trabalho com uma senhora que o resultado foi muito positivo, o que é muito gratificante pra mim”, conta Marilu que lembra emocionada o apoio recebido após ser acometida por um problema se saúde.

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