PARA O MUNDO

Modelo hulhanegrense fala sobre a alegria de conquistar primeiro trabalho internacional

Camila Carvalho viaja no próximo mês para a Índia Foto: Divulgação TP

“Meu foco é a carreira internacional”. Esta frase dita ao Tribuna do Pampa há pouco tempo pela jovem Camila Lima Carvalho, 25 anos, natural do interior de Hulha Negra está se tornando realidade.

Em contato com a reportagem do TP, ela contou que no mês de dezembro viajará para o primeiro trabalho internacional da carreira. Camila, que já foi rainha da Festa do Colono e última Garota Verão de Hulha Negra, em 2015, quando encerrou o concurso, vai passar seis meses na Índia modelando pra e-commerce (comércio eletrônico).

A jovem, que se criou na Colônia Nova Esperança, é vinculada a agência Fire Models, de Porto Alegre. Quanto a esta oportunidade tão almejada, ela apenas diz “vai ser uma experiência única”.

 

SEMPRE ACREDITAR

 

Ainda sobre essa conquista, Camila relatou e relembrou que ao chegar na Fire Models havia desacreditado das possibilidades da carreira, porém a agência a fez novamente acreditar em seu potencial. “Com o passar do tempo nós vamos criando algumas barreiras, já me achava velha para ingressar nesse mercado da moda. Quando comecei a acreditar mais em mim comecei a usar algumas coisas que com o tempo tinham se tornado válidas. Passei a reacreditar no meu talento, no que tenho a oferecer ao mundo da moda, com minha desenvoltura e expressão corporal”.

A modelo também falou na importância de acreditar nos próprios sonhos. “Ao chegar na agência que estou agora passava por um momento complicado na minha vida pessoal e profissional. Surgiram fases tipo ‘vítimas não constroem sonhos’, mas se tu não acreditar no teu sonho quem vai acreditar? Cada pessoa tem uma limitação, basta decidir se quer expandir ou eliminar essas limitações”, falou.

 

PERSISTÊNCIA

 

Camila disse ainda ao TP que está vivendo um desafio. “Deu vontade de desistir, não foi fácil. É preciso ter uma maturidade muito grande para lidar com essa questão da pressão com relação às medidas, ao corpo físico, nosso psicológico precisa estar bom para lidar com cobranças”.

Por fim, ela falou em respeito. “Cortei relações com algumas pessoas, pois nossa profissão no Brasil ainda é um pouco desvalorizada, no Estado ainda mais por questões culturais. Ainda é muito vinculada a prostituição, fato que me incomoda bastante. É uma profissão que merece respeito, em outros países não ocorre preconceito, é mais respeitada”, concluiu.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook