SEGURANÇA

Mulheres vítimas de violência doméstica recebem visita da 1ª ronda da Patrulha Maria da Penha em Pinheiro Machado

Na cidade, segundo SSP/RS, maior número de registros em 2022 são de ameaças

As rondas acomntecerão a cada 15 dias, podendo ser alteradas conforme a demanda Foto: Divulgação TP

Na última segunda-feira (12), aconteceu a primeira ronda da Patrulha Maria da Penha de Pinheiro Machado. A equipe visitou três mulheres vítimas de violência doméstica que estão com medida protetiva. As visitas servem para verificar o cumprimento das medidas e reprimir eventuais atos de violência.

Na ocasião, a equipe se apresenta e se coloca à disposição, além da assistente social verificar se existe a necessidade de algum encaminhamento para a vítima, como de advogada ou psicóloga e até mesmo da própria assistência social, profissionais que compõem a equipe multidisciplinar da Patrulha, junto às policiais militares.

As rondas acontecerão de 15 em 15 dias, podendo ser alterada conforme a demanda. Para a secretária de Assistência Social, Criança, Mulher e Idoso, Vivian Alves (Vivi), esse é um passo importante para a comunidade pinheirense. “A violência contra a mulher é um problema que infelizmente está presente em todo o Brasil e merece uma atenção especial para garantir a segurança a estas vítimas para que elas possam seguir suas vidas”, falou.

Conforme o promotor de Pinheiro Machado, Adoniram Lemos Almeida Filho postou em suas redes sociais, é “uma alegria e um orgulho de ter participado da construção dessa pequena conquista na efetivação da rede de proteção da mulher vítima de violência, o que só foi possível graças à atuação incansável de todos os parceiros da rede, em especial o município de Pinheiro Machado, a Brigada Militar e a equipe técnica do município”, escreveu.

INDICADORES DE VIOLÊNCIA DE JANEIRO A AGOSTO DE 2022

DADOS – Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS), de janeiro a agosto de 2022, entre registros de estupro, lesão corporal e ameaça, Pinheiro Machado, já contabiliza 38 casos de janeiro a agosto de 2022, com maior registro para ameaças, totalizando 25 casos.

De acordo com a secretária Vivi, a ideia é trabalhar também em parceria com a promotoria, que assim que recebe os casos encaminha para Secretaria que a partir de agora vai montar sua própria base de dados, com informações mais completas das vítimas.

Confira os indicadores de violência contra a mulher na região, considerando o período de janeiro a agosto de 2022.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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