Natal

*Por Marco Antônio Ballejo Canto

E lá vamos nós rumo a mais um Natal. Os humanos cada vez mais céticos em relação às coisas da religião e acreditando cada vez menos no que ouvem por aí nem se dão conta de que o Natal celebra a vida, o nascimento, do personagem mais famoso da história da humanidade. Aquele em razão do qual vivemos o tempo antes dele e depois dele.

O personagem é chamado entre nós de Jesus Cristo e nunca antes na história se falou tanto Seu nome em vão.

Sou do tempo em que os católicos celebravam a Santíssima Trindade, pai, filho e espírito santo. Os três eram um. Deus era o resultado da união destas três forças. Jesus, o filho, foi o Deus vivo. Algo assim.

O tempo passou, o misticismo foi questionado, os cientistas e pensadores do século XX começaram a desvendar alguns mistérios, o povo começou a receber mais informações e daí que uns quantos afirmam com convicção que Jesus não nasceu em 25 de dezembro. E daí?

Daí que se os líderes católicos mentiram bastante a respeito de Jesus, os evangélicos botaram Jesus na roda sem dó nem piedade. Escrevo isto porque quando era criança ouvia falar dos dez mandamentos e um deles dizia “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”. Quando eu fui catequizado se dizia para “não falar Seu santo nome em vão”. Como Jesus era o filho de Deus, membro da Santíssima Trindade, melhor era seguir o ensinamento.

O Natal é uma data para celebrarmos a chegada entre os humanos do maior líder que a história nos presenteou. Que virtudes tinha este líder?

Em Mateus 20, texto bíblico, é afirmado que Jesus Cristo disse: “Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

E que virtudes tinha este tão espetacular líder? Analisando o que Paulo escreveu na Carta aos Coríntios, a princípio podemos falar de oito qualidades, a paciência, a gentileza, a humildade, o respeito, o altruísmo, o perdão, a honestidade e o compromisso de ser fiel a sua escolha.

Muitos que não dão a mínima para a religião e para a fé estarão se refestelando nas festas natalinas. É da nossa tradição. Gonzaguinha, grande poeta, compositor e músico brasileiro escreveu: “Eu fico com a pureza da resposta das crianças. É a vida, é bonita e é bonita”.

Todos podem questionar as coisas do cristianismo, mas me parece interessante conhecer, sempre mais, os ensinamentos do Mestre.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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